24 dezembro 2011

TRÊS COINCIDÊNCIAS…DE “EMIGRAÇÕES”…


1ª Coincidência
 Os primeiros-ministros, em Portugal, nos últimos 10 anos, têm “tendência” para emigrar: à exclusão de um que foi “despedido” em 4 meses, por manifesta incompetência e falta de qualquer sentido de Estado… e que “ameaçou” - e cumpriu – “ir andar por aí”… (e que teria sido preferível que emigrasse), outros três primeiros-ministros escolheram sair do país:
·         Guterres dedica-se (com sucesso reconhecido) ao apoio aos refugiados de todo o mundo, na organização da ONU;
·         Durão Barroso preferiu (o ordenado e) as responsabilidades da Comissão Europeia, e dedica-se, nos últimos tempos, apoiado no par Merkel-Sarkozy, a transformar os europeus em “refugiados” (primeiro os gregos, depois os irlandeses e os portugueses, também os italianos e os espanhóis, agora os húngaros… os franceses e os belgas também não deverão escapar…)… a menos que sejam mas é os europeus a transformar esta “troika” (Barroso-Merkel-Sarkozy) em refugiados (pelo menos da política!);
·         Sócrates foi “estudar” para Paris o que, pelos vistos, não sabia (ou não queria saber) antes disso.
A minha 1ª pergunta é se todos eles anteciparam os convites à emigração de Passos Coelho… ou se ele os preveniu antes do estado em queria pôr o país? E já se sabe para onde “emigrará” o actual primeiro-ministro?
2ª Coincidência
            As nossas televisões pululavam, há 6 meses, de comentadores residentes ditos “independentes” (para além daqueles cujo cartão partidário era conhecido, como Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes ou Pacheco Pereira). Pouco tempo depois, todos estes independentes “emigraram” para serem candidatos (e eleitos) em listas partidárias (um pouco menos “independentes”!)… e alguns acabaram “emigrando” para o governo. Seis meses depois, aos comentadores residentes reconhecidamente partidários, juntaram-se, geralmente nos telejornais, outros “independentes” (e “peritos económicos”), que têm a particularidade de compreenderem sempre muito bem e apoiarem a política recessiva e de austeridade deste governo.
A minha 2ª pergunta é sobre o que ainda faz na televisão, a comentar, o “esquerdista” do Marcelo Rebelo de Sousa, que até se atreve, de vez em quando, a criticar o primeiro-ministro e o governo?
3ª Coincidência
            Soube-se no mesmo dia que morreram os  dirigentes de dois países:
·         Vaclav Havel, escritor e opositor notório da ditadura do regime soviético na (então) Checoslováquia, em defesa da liberdade e da democracia – e que foi perseguido por esse facto – e que veio a ser presidente da Checoslováquia, e depois foi o primeiro presidente da República Checa;
·         Kim Jong Il, general e “grande-líder” de uma ditadura na Coreia do Norte - a que, por ironia, se chama “república”… embora vá já na 3ª geração de líderes de pai a filho! - e que deixou designada a “descendência”… e a encenação típica do “culto do líder”…
Houve um partido político português que enviou condolências ao governo norte-coreano… e que recusou, na Assembleia da República, a apoiar a moção de homenagem ao antigo presidente checo!
As minhas últimas perguntas referem-se a dois aspectos:
·         Ainda não notaram que, há 22 anos, “caiu” um muro em Berlim (que parece que “protegia” os alemães da vontade de “emigração” massiva que os alemães ocidentais tinham para a antiga RDA)… e que até agora nos “deram” uma chanceler este-alemã a tentar mandar na Europa toda?
·         É para a Coreia do Norte que os membros do referido partido tencionam “emigrar”, seguindo afinal o conselho do nosso primeiro-ministro?
COM OS VOTOS DE UM NOVO ANO DE 2012 BEM MELHOR QUE O DE 2011 (QUE, JUNTOS, FAREMOS POR ISSO!), E PASSADO BEM CÁ NO SÍTIO QUE QUISERMOS! E BOM NATAL!
                                                                                                                            2011.12.24
M. Pereira dos Santos

14 dezembro 2011

António José Seguro manifesta-se contra aumento do horário de trabalho


O Secretário-Geral do Partido Socialista, António José Seguro, manifestou contra o aumento do horário de trabalho, conforme notícia que aqui publicamos, do Jornal Público de 13 de Dezembro de 2011.