21 maio 2024

O Secretário-Geral, Pedro Nuno Santos, recebeu hoje, na sede nacional, uma delegação da Tendência Sindical do Partido Socialista

Nesta reunião muito produtiva, o Partido Socialista reafirmou o seu compromisso total com os trabalhadores, e com todas as forças sindicais que os representam, privilegiando sempre a defesa da dignidade laboral e a valorização dos salários.

Como maior partido dos sindicalistas em Portugal, o PS continuará empenhado em promover a negociação coletiva, a igualdade salarial e a proteção dos trabalhadores, pilares fundamentais para o avanço dos direitos laborais em Portugal.
 
A Tendência Sindical do Partido Socialista é composta pela Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN e a Tendência Sindical Socialista da UGT.

20 maio 2024

NA CGTP-IN, O CONFRONTO DE IDEIAS E ESTRATÉGIAS CONTINUA...

OS SINDICALISTAS DA CORRENTE SINDICAL SOCIALISTA (CSS) DA CGTP-IN CONTINUAM A REAFIRMAR AS SUAS POSIÇÕES AUTÓNOMAS

A 16 de Maio de 2024 reuniu o Conselho Nacional da CGTP-IN.

Naturalmente, foi aprovada uma Resolução no final dos trabalhos.

Porém, os sindicalistas da CSS da CGTP-IN apresentaram várias propostas que foram recusadas pelos sindicalistas da Corrente Sindical do PCP.

Consequentemente, os sindicalistas da CSS da CGTP-IN não votaram favoravelmente a Resolução.

Perguntar-se-á:

Quais foram as propostas apresentadas e qual a razão para não serem aprovadas e integradas na Resolução?

Para responder a estas perguntas pertinentes, vamos seguidamente apresentar as propostas que foram recusadas – e cada um(a) retire as suas conclusões!

Proposta número um:

Esta política de direita e extrema-direita apoiada pelo patronato pode ser contrariada, combatida e impedida somente com a união, organização e luta dos trabalhadores nos locais de trabalho, ao nível nacional, com a criação de factores que promovam acções comuns entre os sindicatos nos sectores e entre as confederações sindicais, a nível nacional, e com a convergência entre todas as forças políticas de esquerda.

Comentário:

Porquê rejeitar e votar contra uma proposta sobre as convergências sindicais cada vez mais necessárias e o combate à extrema-direita?

Proposta número dois:

A actual situação política coloca à CGTP-IN a necessidade de valorização e reforço da unidade na diversidade, o aprofundamento da democracia interna, o fortalecimento da organização e a abertura para novas formas de intervenção, acção e luta.

A CGTP-IN, como representante dos interesses da classe trabalhadora em Portugal, tem pela frente um enorme desafio, mas parte, para o enfrentar e vencer, de uma história gloriosa de quase 54 anos de vida e experiência, que é reconhecida e estimada pelos trabalhadores e temida pelo patronato, pela direita e pela extrema-direita.

A classe trabalhadora em Portugal e a sociedade portuguesa necessitam de uma Confederação mais representativa, forte e combativa, capaz de contribuir para as necessárias mudanças sociais e políticas.

O reforço da extrema-direita em Portugal exige da CGTP-IN uma profunda reflexão sobre as causas, nomeadamente sobre as que têm origem nos locais de trabalho e nas empresas, e um combate firme e determinado a todas as políticas que signifiquem um retrocesso civilizacional. Está colocada com redobrada força a necessidade de um novo rumo para o país, assente na valorização do trabalho e dos trabalhadores, nos valores de Abril e na aplicação dos direitos inscritos na Constituição da República Portuguesa.

Comentário:

Por que razão a maioria da Corrente Sindical do PCP votou contra uma proposta que defende uma Confederação mais representativa, forte e combativa, capaz de contribuir para as necessárias mudanças sociais e políticas progressistas?

Proposta número três:

Também na Europa, continuamos a assistir aos ataques da Rússia à Ucrânia, com o bombardeamento a infra-estruturas críticas (centrais eléctricas, barragens, entre outras) e bairros residenciais, autênticos crimes de guerra. Continuamos a assistir à morte de civis pelos ataques injustificados e inaceitáveis da Rússia, cuja invasão condenamos, e afirmamos a necessidade de que este país pare com a agressão e retire as suas tropas dos territórios ocupados como forma de alcançar a paz.

O Conselho Nacional manifesta a solidariedade da CGTP-IN para com o povo e os trabalhadores da Ucrânia e exorta a que se trabalhe para alcançar a paz no âmbito das Nações Unidas.

Muitos outros conflitos continuam em todo o mundo, com milhares de feridos e mortos. Onde quer que haja guerra não há paz, não há liberdade, e são o povo e os trabalhadores que sofrem. A CGTP-IN reafirma a importância da ONU na prevenção de conflitos, mediação e negociação de soluções de paz, assim como o seu papel na ajuda humanitária, tão fundamental para evitar milhares de mortes.

Comentário:

Esta foi a proposta dos sindicalistas da CSS da CGTP-IN sobre a situação na Ucrânia que foi recusada pelos sindicalistas da Corrente Sindical do PCP.

A Resolução denuncia e condena o genocídio do povo palestiniano, exige um cessar-fogo e a defesa e o apoio à criação do Estado da Palestina, o que, naturalmente, contou com o apoio dos sindicalistas da CSS.

Porém, sobre a situação na Ucrânia, o projecto de Resolução era omisso.

Após esta proposta dos sindicalistas da CSS, a Resolução integrou uma referência à Ucrânia, no meio de tantos outros conflitos mundiais, perdendo a situação ucraniana a importância que possui!

Proposta número quatro:

Apelar ao voto nas eleições para o Parlamento Europeu de 9 de Junho. As eleições são fundamentais para os trabalhadores e trabalhadoras e para os reformados – a sua participação e votação nos partidos das esquerdas é essencial para que a direita e a extrema-direita não tenham votações significativas – a CGTP-IN, respeitando a liberdade de escolha de cada trabalhador(a) e reformado(a), mas coerente com o seu projecto sindical unitário, democrático e de esquerda, reafirma o apelo ao voto nos partidos das esquerdas.

Comentário:

A CGTP-IN é uma organização de trabalhadores e trabalhadoras que, na sua esmagadora maioria, são simpatizantes ou militantes de partidos das esquerdas – mas a CGTP-IN deve ser um espaço de convergências de todas as militâncias de esquerda! Só razões sectárias levam a que se rejeite esta proposta!

Comentário final:

O que leva a maioria dos sindicalistas da Corrente Sindical do PCP na CGTP-IN a recusar propostas sobre convergências sindicais que beneficiem os trabalhadores, a solidariedade com os trabalhadores e o povo da Ucrânia, o combate à extrema-direita, o reforço da unidade e as eleições europeias?

Os sindicalistas da CSS da CGTP-IN sempre defenderam a autonomia sindical da Confederação face aos partidos políticos, sempre recusaram a colagem das mensagens da CGTP-IN às do PCP, porque sempre entenderam que só uma Confederação plural e representativa serve os interesses da classe trabalhadora.

Os sindicalistas da CSS da CGTP-IN reafirmam o compromisso com a CGTP-IN e repetem que continuarão a intervir na Confederação, porque é necessário proteger e reforçar a unidade na diversidade e a autonomia da CGTP-IN – somente assim estaremos a proteger os interesses da classe trabalhadora!

O Secretariado Nacional da CSS da CGTP-IN

Lisboa, 19 de Maio de 2024

15 maio 2024

CSS da CGTP-IN recebida pelos sindicalistas do Bloco de Esquerda

A Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN, representada pelo seu secretário-geral, Fernando Gomes, foi hoje recebida pela Corrente de Opinião Político-Ideológica (COPI) do Bloco de Esquerda (BE).

A reunião serviu para abordar o funcionamento democrático dos órgãos da CGTP-IN e a falta de pluralidade e diversidade na composição da Comissão Executiva que resultou do último Congresso.

Recordamos que os sindicalistas socialistas não integraram este órgão porque a maioria da COPI do PCP impediu o alargamento da representação da CSS e que os sindicalistas do Bloco continuam, injustificadamente, a ser impedidos de entrar.

08 maio 2024

Sindicalistas socialistas da CGTP-IN ausentes da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) pela primeira vez desde 1987

Pela primeira vez, desde Novembro de 1987, ano em que a CGTP-IN assumiu os seus lugares na Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS), os sindicalistas socialistas da CGTP-IN não participaram na reunião, que hoje se realizou, deste órgão tripartido, de diálogo social.

 

Também aqui, a visão que sempre introduzimos nas discussões preparatórias dos temas que vão a debate na concertação social, a reflexão ficou amputada de pensamento critico e procura de soluções equilibradas, que sempre nos caracterizou e que muitas vezes sinalizámos publicamente.

 

Uma organização sindical que não reflecte o pensamento de todas as suas componentes político-ideológicas que existem e interagem, deixa de fora o pensamento dos trabalhadores socialistas, independentes e de outras correntes de opinião político- ideológicas.

 

Esta situação resulta do facto da Comissão Executiva da CGTP-IN, eleita no XV Congresso, realizado a 23 e 24 de Fevereiro de 2024 estar amputada de uma ampla representação do mundo do trabalho.

 

Efectivamente, porque, ao não incluir na sua composição sindicalistas de todas as correntes de opinião político-ideológicas das esquerdas que existem, coexistem e intervêm nos locais de trabalho, em particular, os sindicalistas socialistas, a actual composição da Comissão Executiva está amputada da realidade político-ideológica e sindical vivida pelos trabalhadores e trabalhadoras.

 

Recordamos que desde o Congresso de Todos os Sindicatos, em Janeiro de 1977, os sindicalistas socialistas da CGTP-IN sempre participaram activamente na Comissão Executiva da CGTP-IN, tendo contribuído decisivamente para a sua acção, apoio indefectível da classe trabalhadora e reconhecimento público.

 

Recordamos também que, ao longo da história da CGTP-IN, sempre houve diferenças e divergências entre as diversas correntes de opinião político-ideológicas, designadamente sobre os conteúdos programáticos e os equilíbrios entre as várias correntes, aquando da composição dos órgãos dirigentes, com destaque para a Comissão Executiva.

 

Estes equilíbrios político-ideológicos nos órgãos são absolutamente necessários e sempre existiram desde 1977, repetimos, porque, no mundo do trabalho, há diversidade e pluralismo ideológico entre os trabalhadores e as trabalhadoras.

 

Esta realidade é expressa na Confederação, na qual coabitam dialecticamente, nos órgãos sindicais, sindicalistas das correntes de opinião político-ideológicas do PCP, PS, BASE-FUT, BE, católicos progressistas e independentes, apesar de a corrente de opinião político-ideológica do BE nunca ter participado na Comissão Executiva.

 

Pugnamos por uma CGTP-IN capaz de defender os interesses da classe trabalhadora plural, assente nos seus princípios de Unidade, Democracia, Independência, Solidariedade e Sindicalismo de Massas.

 

São estes os princípios e objectivos que continuaremos a defender em todos os espaços de intervenção em que os sindicalistas socialistas e independentes desempenham a sua acção sindical no mundo do trabalho: desde os locais de trabalho até à Confederação, passando pelos sindicatos, uniões, federações e outras organizações sociais.

 

Lisboa, 07 de Maio de 2024

 

O Secretariado Nacional da CSS da CGTP-IN

07 maio 2024

Reunião entre a BASE-FUT e a Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN

A Corrente Sindical Socialista (CSS) da CGTP-IN reuniu ontem, 6 de Maio de 2024, com a BASE - Frente Unitária de Trabalhadores (BASE-FUT). Um encontro que serviu para abordar a situação interna na CGTP-IN que levou à não integração dos sindicalistas socialistas na Comissão Executiva que resultou do último congresso.

Entre outros assuntos tratados na reunião, ambas as organizações coincidem na apreciação de que só uma Confederação plural e representativa pode contribuir para a melhoria das condições de vida e de trabalho da classe trabalhadora.

A BASE-FUT e a CSS da CGTP-IN são duas das correntes de opinião político-ideológicas que historicamente fazem parte da CGTP-IN.

06 maio 2024

Encontro dos Jovens Trabalhadores Socialistas (JTS) em Aveiro

O Secretário-Geral da Corrente Sindical Socialista (CSS) da CGTP-IN, Fernando Gomes, participou na passada sexta-feira num encontro de reflexão sobre o trabalho e sindicalismo.


O encontro foi organizado pela Federação dos Jovens Trabalhadores Socialistas (JTS) e a moderação esteve a cargo do seu Coordenador Federativo, Arturo López.

Na iniciativa esteve também Eduardo Conde da UGT Aveiro.

No debate ocorrido, entre outros assuntos sobre o trabalho, abordou-se a forma de organização da Tendência Sindical do Partido Socialista e as suas duas componentes (CSS da CGTP-IN e TSS da UGT), a CGTP-IN, a sua estrutura sindical e os problemas que levaram os Sindicalistas Socialistas a não integrarem a Comissão Executiva após o último Congresso, a necessidade de termos uma CGTP-IN mais plural, com uma mensagem e imagem autónoma do PCP.

Apesar das situações apontadas a importância da CGTP-IN na sociedade é valorizada.

A CSS da CGTP-IN realça a importância deste género de encontros com as novas gerações e apela à sindicalização e participação na vida dos Sindicatos.

05 maio 2024

O 1.º de Maio da CGTP-IN

O desfile do 1.° Maio da CGTP-IN que decorreu entre o Martim Moniz e a Alameda. No final, Fernando Gomes, Secretário-Geral da CSS da CGTP-IN, agradece a participação nas comemorações do dia do trabalhador.

04 maio 2024

Participação da delegação do PS no 1.º Maio da CGTP-IN

A delegação do Partido Socialista ao 1.º de Maio da CGTP-IN, dirigida por Marta Temido - cabeça de lista do PS às eleições europeias, com Carla Tavares e Miguel Costa Matos. A delegação foi recebida por dirigentes da CSS da CGTP-IN.