24 dezembro 2014
02 setembro 2014
ELEIÇÕES PRIMÁRIAS PARA ESCOLHER O CANDIDATO A PRIMEIRO-MINISTRO DO PARTIDO SOCIALISTA
PS – ELEIÇÕES PRIMÁRIAS:
POSIÇÃO DA CSS DA CGTP-IN
A CSS DA CGTP-IN
apela á participação de todos os seus militantes
e
simpatizantes para que se construa uma alternativa socialista
à Direita que
destrói o nosso País!
PORTUGAL
E OS PORTUGUESES NECESSITAM
DE
UM PS FORTE E CAPAZ DE RESTAURAR A ESPERANÇA E CONFIANÇA NO FUTURO!
O Partido Socialista encontra-se
actualmente num processo de grande e tenso debate interno, que envolve politica
e emocionalmente todos os militantes e simpatizantes, que vai culminar no
próximo dia 28 de Setembro na eleição do candidato a primeiro ministro do
Partido nas eleições para a Assembleia da Republica que se realizarão, o mais
tardar, em 2015.
A Corrente Sindical Socialista da
CGTP-IN, neste quadro:
AFIRMA
Que não toma, enquanto
organização dos sindicalistas socialistas da CGTP-IN que integra a Tendência
Sindical Socialista do PS, qualquer posição de apoio a qualquer um dos
candidatos, ficando a cada camarada, individualmente e se assim o entender, no
âmbito da sua consciência, a decisão de apoiar o candidato que entender.
CONFIRMA
Que, respeitando o funcionamento democrático
interno do PS, após a votação, aquele que democraticamente for eleito candidato
a primeiro ministro terá toda a solidariedade e empenhamento da CSS da CGTP-IN e
dos seus militantes e simpatizantes nas batalhas politicas futuras que o
Partido Socialista vai travar.
CONVOCA
Todos os seus militantes e
simpatizantes para, empenhada e activamente, se envolverem neste processo
interno do Partido Socialista e mobilizarem os seus camaradas de trabalho e
outras pessoas das suas relações no mesmo sentido.
APELA
A todos os seus militantes e
simpatizantes, bem como a todos os filiados no Partido Socialista, para que
participem neste processo de uma forma elevada, dignificando a vivência
democrática e valorizando o debate, única maneira de tornar o PS mais coeso e
capaz de vencer a Direita! A vida democrática interna nos partidos democráticos
leva, naturalmente, a que as diferenças de visões e projectos políticos se
confrontem – esse é um valor inestimável de vivência democrática que deve ser relevado
e valorizado.
INVOCA
Que todos somos socialistas e que
o nosso inimigo comum é a Direita consubstanciada no Governo do PSD/CDS e a
politica de direita que este tem aplicada a coberto do Memorando da Troika! O
Povo está a sofrer profundamente com as politicas deste Governo neoliberal e
conservador – e só o Partido Socialista é a solução para acabar com esse
sofrimento!
CONSIDERA
Que o processo interno das
eleições primárias no PS tem que ser um dínamo que informe e esclareça a
população, mobilizando-a para os duros combates que se avizinham,
transmitindo-lhe o sentimento que é possível haver esperança e confiança no
futuro. Só o Partido Socialista, com toda a sua História de defesa da Liberdade
e Democracia, de construção do Estado Social e da Igualdade, tem condições para
ser a alternativa à Direita que destrói o nosso País!
FINALMENTE
Que é dever de cada militante e
simpatizante da CSS da CGTP-IN transmitir esta mensagem aos trabalhadores em
especial e ao Povo em geral!
Neste contexto informamos:
1) Que os militantes do PS não
precisam de se inscrever. Farão parte por natureza dos cadernos eleitorais.
2) Que os simpatizantes do PS ou
qualquer cidadão que não seja filiado noutro Partido devem preencher e enviar a
ficha de inscrição no processo eleitoral para as eleições primárias para
escolher o candidato a primeiro-ministro do PS e entrega-la numa sede do
partido até dia 12 Setembro, sendo conveniente entrega-la antes desta data, para
que possa votar no próximo dia 28 de Setembro.
3) Que a inscrição poderá também ser
feita por internet no endereço: https://www.psprimarias2014.pt/#form.
Fraternas
Saudações Sindicais e Socialistas,
O
SECRETARIADO NACIONAL
Lisboa, 02-9-2014
22 maio 2014
POSIÇÃO DOS SINDICALISTAS SOCIALISTAS DA CGTP-IN SOBRE AS ELEIÇÕES EUROPEIAS
VAMOS TODOS VOTAR
PS
PARA DERROTAR A DIREITA
E
MUDAR O RUMO DE PORTUGAL!
No
dia 25 de Maio vamos eleger os deputados portugueses no Parlamento Europeu.
Após três anos de governação do PSD/CDS,
a esmagadora maioria dos portugueses, hoje, vive pior do que antes!
Depois de mais de três anos de
governação de Passos Coelho e Paulo Portas, a situação económica, financeira e
social em Portugal, hoje, é pior do que no passado!
Não é isto que os propagandistas do
Governo da Direita afirmam – mas os auto-elogios não resistem à prova real das
estatísticas e dos testemunhos dramáticos dos nossos concidadãos vítimas da
política do Governo.
Após três anos,
- A
economia regrediu, o PIB baixou, e é falso que se esteja a recuperar
dinamismo económico;
- O
desemprego aumentou, de cerca de 12% subiu para aproximadamente 17%;
- Os
apoios sociais do Estado Social baixaram drasticamente, existindo cerca de
22% da população em risco de pobreza e metade dos desempregados não recebe
qualquer apoio social;
- Os
rendimentos das pessoas baixaram efectivamente em resultado dos salários e
das pensões estarem congelados ou terem sido mesmo reduzidos;
- Os
impostos aumentaram brutalmente e a TSU dos assalariados vai ser aumentada.
Este é o resultado da aplicação pelo
Governo da Direita de um programa de empobrecimento profundo em que a
ferramenta foi a austeridade cega e dura contra a maioria do Povo, que provocou
uma profunda recessão económica e, finalmente, criou uma crise social imensa
que abrange uma muito significativa parte dos nossos concidadãos.
E, tem que se perguntar: PARA QUÊ TANTA AUSTERIDADE, RECESSÃO,
DESEMPREGO E POBREZA?
Hoje, Portugal só consegue concretizar
o deficit anual definido devido à
enorme carga de impostos existente e à ausência de poder de compra da maioria
da população.
Por seu lado, a divida publica, hoje, é maior do que era há três anos atrás – de
108% do PIB aumentou para 129%!
Hoje, a maioria dos portugueses e
portuguesas está empobrecida e atormentada, traumatizada psicologicamente e sem
qualquer esperança face ao futuro!
Somente com o exercício da Democracia
há solução para a actual situação - só eleições democráticas permitem as
escolhas populares que decidem o futuro e criam esperança!
E o futuro exige que a Direita e a
politica de direita seja afastada do governo de Portugal - necessitamos de um
outro governo que represente e defenda os interesses do Povo português perante
a U.E. e não, como o do PSD/CDS, que é um mero serviçal dos interesses dos credores
contra os nossos interesses.
Só o Partido Socialista está em condições, devido à sua História, ao seu
Programa, à sua implantação na Sociedade e ao CONTRATO DE CONFIANÇA – NOVO RUMO PARA PORTUGAL que apresentou ao
Povo Português, de derrotar o PSD/CDS e de fazer renascer a esperança nos
portugueses e portuguesas.
Os partidos que, à Esquerda, fazem do
PS o inimigo principal escamoteiam esta realidade objectiva e, mais uma vez,
cometem um erro estratégico que só serve o PSD/CDS – só com o PS é possível derrotar a Direita e nunca haverá mudanças que
sirvam os interesses do Povo sem o PS e, muito menos, contra o PS!
As eleições de dia 25 de Maio são para
o Parlamento Europeu - a escolha é clara: QUE
CAMINHO A U.E. VAI TRILHAR NOS PRÓXIMOS CINCO ANOS?
O PS defende que a União Europeia tem
que desenvolver politicas de desenvolvimento, solidariedade e de promoção da
coesão económica, regional e social, forma eficaz de consolidar e incrementar o
projecto europeu.
O caminho de austeridade, recessão, desemprego
e pobreza, que tem sido trilhado pela U.E. nos últimos cinco anos, já
demonstrou a sua falência – Portugal é um (terrível) exemplo desse caminho!
Portugal e os Estados-membros
necessitam de uma U.E. que funcione de uma forma totalmente oposta daquela que
tem funcionado nos últimos anos.
Uma U.E. que combata as assimetrias
regionais entre um Norte rico e um Sul pobre, em lugar de as aprofundar; uma
U.E. que realize a harmonização no progresso, em lugar de aprofundar o
retrocesso social no seu interior e em cada País; uma U.E. que promova e
projecte a Paz e os Direitos Humanos e seja um factor de equilíbrio
geoestratégico mundial e não que induza factores militaristas, populistas e
violadores dos Direitos do Homem.
Necessitamos de “mais Europa – melhor Europa”, uma Europa na linha gizada pelos seus
fundadores e que foi sendo construída até recentemente e, não, de sair da U.E. (ou
do euro)!
Todos sabemos o que representou o “orgulhosamente sós” durante quarenta e
oito anos – as posições “nacionalistas”
nunca serviram e continuam a não servir os interesses do Povo!
O responsável máximo do actual rumo
desastroso da U.E. chama-se Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia –
ele é bem conhecido dos portugueses e portuguesas pela sua acção governativa em Portugal. Durão Barroso ,
Passos Coelho e Paulo Portas são os responsáveis máximos da situação económica
e social em que vivemos hoje! È urgente mudar Portugal – é urgente mudar a
U.E.!
SÓ O VOTO NO
PS GARANTE A MUDANÇA EM
PORTUGAL E QUE , NA U.E.,
ATRAVÉS DO
PARTIDO SOCIALISTA EUROPEU, TAMBÉM EXISTAM MUDANÇAS!
VAMOS TODOS VOTAR PS
PARA DERROTAR A
DIREITA E MUDAR O RUMO DE PORTUGAL!
30 abril 2014
SINDICALISTAS SOCIALISTAS DA CGTP-IN E UGT JUNTOS A COMEMORAR O 1.º MAIO COM ANTÓNIO JOSÉ SEGURO
Vai decorrer amanhã, pelas
12 horas na Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, em Lisboa, um
encontro organizado pelo Partido Socialista, com os sindicalistas da Corrente
Sindical Socialista da CGTP-IN e da Tendência Sindical Socialista da UGT que
visa comemorar o 1.º Maio.
O Encontro, "Sindicalistas
pela Mudança", contará com as intervenções de Carlos Trindade, Carlos
Silva, Francisco Assis e António José Seguro.
Mais tarde, pelas 14:30
horas, os Sindicalistas Socialistas da CGTP-IN estarão a partir das 14:30 h no
Martim Moniz para integrarem o desfile que decorrerá até à Alameda e
transformar as comemorações dos 40 anos do primeiro 1.º Maio em Liberdade no
maior desfile de sempre.
Todos e todas ao 1.º Maio da
CGTP-IN. Em defesa das conquistas de Abril.
29 abril 2014
JUNTAR FORÇAS É PRECISO, 25 DE ABRIL SEMPRE
Dizem-nos que não há alternativa. Que a austeridade é perpétua.
Que é preciso empobrecer. Que a desigualdade é natural.
Que é preciso comer e calar. Que quem não quiser, vá embora.
Que é proibido assustar os mercados.
Que se suspenda o futuro, a cidadania e, se preciso for,
a democracia.
40 anos depois do 25 de Abril,
este é o discurso de um poder determinado em proceder ao ajuste de contas com esse
«dia inicial inteiro e limpo» de que nos fala Sophia.
40 anos depois, é preciso
«incendiar de astros e canções as pedras do mar,
o mundo e os corações», como no canto do poeta José Gomes Ferreira.
Erguer a voz. Sempre e sempre resistir. Não desistir.
Juntar forças, soltar amarras, construir pontes.
E assim erguer as alternativas
que cumpram a estrada da democracia que Abril abriu.
JANTAR
cantina velha da cidade universitária
quarta-feira, 30 abril 2014, 19h30
INTERVENÇÕES
MÁRIO SIMÕES TELES militar de Abril
SOFIA ROQUE investigadora/bolseira
EDUARDO PAZ FERREIRA professor universitário
27 abril 2014
40 ANOS DO PRIMEIRO 1.º MAIO EM LIBERDADE
O tradicional desfile da
CGTP-IN comemorativo do 1.º Maio reveste-se este ano de grande importância.
Comemoram-se os 40 anos do primeiro 1.º Maio em Liberdade.
Como habitualmente o desfile
decorre entre o Martim Moniz, de onde sairá pelas 14:30 horas, e a Alameda.
A luta de ontem continua a
ser a luta de hoje. A valorização dos trabalhadores e das trabalhadoras, a luta
por uma vida melhor.
Não faltes!
05 abril 2014
2.º PAINEL DA CONFERÊNCIA EM DEFESA DA SEGURANÇA SOCIAL PÚBLICA - AQUESTÃO DAS PENSÕES
Continua a decorrer a conferência, com o 2.º Painel: SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA PÚBLICO DE PENSÕES
Ulisses Garrido, ex-dirigente da CGTP-IN e actual Director da Formação do Instituto Sindical Europeu (ETUI) é o moderador deste painel, que conta com as intervenções de José António Vieira da Silva, economista e professor universitário; José Luís Albuquerque, economista e investigador da segurança social e Pedro Nogueira Ramos, economista e professor na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
CONFERÊNCIA: EM DEFESA DA SEGURANÇA SOCIAL PÚBLICA - A QUESTÃO DAS PENSÕES
Uma conferência oportuna, abrangente, com sindicatos da CGTP-IN, UGT e Independentes, que discutem com especialistas em diversas áreas.
A conferência contou na sessão de abertura com a moderação de Maria Fátima Carvalho do Sindicato dos Trabalhadores dos Têxteis, Lanifícios e Vestuário do Centro, com a intervenção de Sérgio Monte do SITRA; de Manuel Campos da IG METALL Alemanha e Ricardo Pais Mamede, professor de economia política no ISCTE-IUL.
Painel I - ARQUITECTURA E PRINCÍPIOS DO SISTEMA PÚBLICO DE PENSÕES
Neste painel, durante a manhã, interveio José Barrias, ex-director do Centro Nacional Pensões e Maria Clara Murteira, professora universitária. Contou com a moderação do médico e dirigente da FNAM Mário Jorge Neves.
É em torno de questões concretas que a unidade na acção faz sentido, é precisa, pois só assim poderemos combater esta política e este governo que destrói pessoas, famílias e o país.
Uma conferência organizada para discutir as pensões. Interessa aos pensionistas e reformados mas também aos trabalhadores no activo.
É portanto um assunto que a todos e todas diz respeito, mas há quem teime em afunilar em vez de alargar a sua influência. Há que sair das zonas conforto pois só assim serviremos com eficácia os trabalhadores e trabalhadoras e a população em geral.
04 abril 2014
CONFERÊNCIA: Em Defesa da Segurança Social Pública: A Questão das Pensões
Trabalhadores e pensionistas estão entre os
primeiros sacrificados desta austeridade sem fim conduzida pelo governo e pela
troika. Em nome da competitividade e da dívida, desvalorizam-se salários,
agrava-se o desemprego e a precariedade, cortam-se reformas e pensões. Dizem-nos
que temos de empobrecer e que os direitos sociais conquistados em democracia
são insustentáveis. Os mercados e os credores são mais importantes que o
trabalho e que as pessoas. Ofendem o contrato social consagrado na Constituição
e sustentado pela solidariedade entre os que têm e os que não têm trabalho,
entre os activos e os reformados, entre os mais jovens e os mais idosos. O
resultado é mais pobreza, mais desigualdade, o enfraquecimento da confiança na
democracia e nas instituições, o individualismo e a perda de coesão social.
É indispensável uma oposição esclarecida e
informada a este discurso oficial que procura interiorizar na sociedade e dar
como adquirido o desmantelamento do Estado Social, da Segurança Social pública
e do seu sistema de pensões, a pretexto da sua insustentabilidade.
Não recusamos o debate sobre a
sustentabilidade do sistema construído e sobre as vias para o seu aperfeiçoamento
e a garantia da sua continuidade, como conquistas civilizacionais e
democráticas. Mas fá-lo-emos recusando o garrote da austeridade e das
inevitabilidades que visam o seu desmantelamento e a sua submissão aos
interesses económicos e aos mercados financeiros.
A política do governo, como o “guião para a
reforma do Estado” confirma, orienta-se nestas áreas para o corte de direitos
sociais e o ataque prioritário ao sistema público de pensões. Tem como
objectivo criar condições para a privatização parcial do sistema de pensões e a
redução da segurança social pública, universalista e solidária, a um
assistencialismo social reprodutor da pobreza e da dependência. Usa para isso
os cortes nas pensões e noutras prestações sociais, a quebra sistemática do
princípio da confiança e a criação de incerteza permanente sobre os direitos
presentes e futuros.
O Estado Social e o sistema público de
pensões da Segurança Social não são um fardo para a sociedade, para o Estado e
para as futuras gerações. São parte do contrato social de uma sociedade
democrática apostada em assegurar a protecção dos cidadãos, a equidade e a
redução da desigualdade e da pobreza.
A intenção já anunciada pelo Governo de
transformar em permanentes e definitivos, até ao final deste ano, os cortes já
realizados nas pensões em nome da “convergência” e das “contribuições
extraordinárias”, mais acentua a urgência de o conjunto do movimento sindical,
todo o mundo do trabalho, jovens, reformados e pensionistas, juntarem forças em
defesa do futuro deste contrato social e intergeracional que é o sistema
público de pensões da Segurança Social. Os trabalhadores de hoje são os
reformados de amanhã.
O sistema público de pensões tem um papel
central no sistema de protecção social, na organização da sociedade e do
Estado. As pensões representam cerca de 14% do PIB e abrangem mais de 3 milhões
de pensionistas. São um alvo apetecido do sistema financeiro. São também o
principal factor de redução do risco de pobreza na sociedade portuguesa, que é
elevado (18%), mas seria escandaloso (45%) se não fossem as pensões e demais
prestações sociais.
Os sindicatos signatários decidiram por estas
razões promover uma conferência para debater o sistema de pensões na
perspectiva da defesa da Segurança Social pública, e quais as políticas que
podem assegurar o seu futuro no quadro da realização dos objectivos de
protecção social, de confiança, de redução das desigualdades e da pobreza.
Esta conferência é aberta à participação de
sindicalistas e organizações sindicais, organizações de reformados e
pensionistas e do precariado, activistas sociais, investigadores e técnicos e
todos os interessados no debate dos caminhos e propostas para assegurar uma
Segurança Social pública robusta e com futuro. Organizada por sindicatos
filiados nas duas centrais sindicais e por sindicatos independentes, pretende
também ser um testemunho da necessária unidade na acção, construída no debate
de ideias e na convergência por objectivos comuns, para a defesa do Estado
Social e do sistema público de pensões como componente essencial da democracia.
Organizações subscritoras
Federação Nacional dos Médicos (FNAM)
Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações e dos Média
(SINDETELCO)
Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM)
Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos
do Centro e Sul de Portugal
Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ)
Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL)
Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Comércio das carnes do Sul
Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social
(STSSSS)
Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC)
Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpezas,
Domésticas e Actividades Diversas (STAD)
Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços do Minho
Sindicato dos Trabalhadores da Sector Têxtil da Beira Alta
Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI)
Sindicato dos Trabalhadores dos Têxteis, Lanifícios e Vestuário do Centro
Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA)
Sindicato Livre dos Pescadores e Profissões Afins
Sindicato Nacional dos Maquinistas de Caminho de Ferro Portugueses (SMAQ)
Sindicato Nacional dos Profissionais da Indústria e Comércio do Calçado,
Malas e Afins
Sindicato Nacional dos Profissionais de Farmácia e Paramédicos (SIFAP)
Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde, Diagnóstico e
Terapêutica (STSS)
02 abril 2014
Conferência: Em Defesa da Segurança Social Pública: A Questão das Pensões
Trabalhadores e
pensionistas estão entre os primeiros sacrificados desta austeridade sem fim
conduzida pelo governo e pela troika. Em nome da competitividade e da dívida,
desvalorizam-se salários, agrava-se o desemprego e a precariedade, cortam-se
reformas e pensões. Dizem-nos que temos de empobrecer e que os direitos sociais
conquistados em democracia são insustentáveis. Os mercados e os credores são
mais importantes que o trabalho e que as pessoas. Ofendem o contrato social
consagrado na Constituição e sustentado pela solidariedade entre os que têm e
os que não têm trabalho, entre os activos e os reformados, entre os mais jovens
e os mais idosos. O resultado é mais pobreza, mais desigualdade, o
enfraquecimento da confiança na democracia e nas instituições, o individualismo
e a perda de coesão social.
É indispensável uma oposição esclarecida e informada a este discurso oficial que procura interiorizar na sociedade e dar como adquirido o desmantelamento do Estado Social, da Segurança Social pública e do seu sistema de pensões, a pretexto da sua insustentabilidade.
Não recusamos o debate sobre a sustentabilidade do sistema construído e sobre as vias para o seu aperfeiçoamento e a garantia da sua continuidade, como conquistas civilizacionais e democráticas. Mas fá-lo-emos recusando o garrote da austeridade e das inevitabilidades que visam o seu desmantelamento e a sua submissão aos interesses económicos e aos mercados financeiros.
A política do governo, como o “guião para a reforma do Estado” confirma, orienta-se nestas áreas para o corte de direitos sociais e o ataque prioritário ao sistema público de pensões. Tem como objectivo criar condições para a privatização parcial do sistema de pensões e a redução da segurança social pública, universalista e solidária, a um assistencialismo social reprodutor da pobreza e da dependência. Usa para isso os cortes nas pensões e noutras prestações sociais, a quebra sistemática do princípio da confiança e a criação de incerteza permanente sobre os direitos presentes e futuros.
O Estado Social e o sistema público de pensões da Segurança Social não são um fardo para a sociedade, para o Estado e para as futuras gerações. São parte do contrato social de uma sociedade democrática apostada em assegurar a protecção dos cidadãos, a equidade e a redução da desigualdade e da pobreza.
A intenção já anunciada pelo Governo de transformar em permanentes e definitivos, até ao final deste ano, os cortes já realizados nas pensões em nome da “convergência” e das “contribuições extraordinárias”, mais acentua a urgência de o conjunto do movimento sindical, todo o mundo do trabalho, jovens, reformados e pensionistas, juntarem forças em defesa do futuro deste contrato social e intergeracional que é o sistema público de pensões da Segurança Social. Os trabalhadores de hoje são os reformados de amanhã.
O sistema público de pensões tem um papel central no sistema de protecção social, na organização da sociedade e do Estado. As pensões representam cerca de 14% do PIB e abrangem mais de 3 milhões de pensionistas. São um alvo apetecido do sistema financeiro. São também o principal factor de redução do risco de pobreza na sociedade portuguesa, que é elevado (18%), mas seria escandaloso (45%) se não fossem as pensões e demais prestações sociais.
Os sindicatos signatários decidiram por estas razões promover uma conferência para debater o sistema de pensões na perspectiva da defesa da Segurança Social pública, e quais as políticas que podem assegurar o seu futuro no quadro da realização dos objectivos de protecção social, de confiança, de redução das desigualdades e da pobreza.
Esta conferência é aberta à participação de sindicalistas e organizações sindicais, organizações de reformados e pensionistas e do precariado, activistas sociais, investigadores e técnicos e todos os interessados no debate dos caminhos e propostas para assegurar uma Segurança Social pública robusta e com futuro. Organizada por sindicatos filiados nas duas centrais sindicais e por sindicatos independentes, pretende também ser um testemunho da necessária unidade na acção, construída no debate de ideias e na convergência por objectivos comuns, para a defesa do Estado Social e do sistema público de pensões como componente essencial da democracia.
Organizações subscritoras
Federação Nacional dos Médicos (FNAM)
Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações e dos Média (SINDETELCO)
Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM)
Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal
Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ)
Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL)
Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Comércio das carnes do Sul
Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social (STSSSS)
Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpezas, Domésticas e Actividades Diversas (STAD)
Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços do Minho
Sindicato dos Trabalhadores da Sector Têxtil da Beira Alta
Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI)
Sindicato dos Trabalhadores dos Têxteis, Lanifícios e Vestuário do Centro
Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA)
Sindicato Livre dos Pescadores e Profissões Afins
Sindicato Nacional dos Maquinistas de Caminho de Ferro Portugueses (SMAQ)
Sindicato Nacional dos Profissionais da Indústria e Comércio do Calçado, Malas e Afins
Sindicato Nacional dos Profissionais de Farmácia e Paramédicos (SIFAP)
Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde, Diagnóstico e Terapêutica (STSS)
19 março 2014
CONVENÇÃO “UM NOVO RUMO PARA PORTUGAL” "UM DESAFIO EUROPEU: O DIREITO AO TRABALHO"
A Convenção "Um Novo Rumo para Portugal"
convida-o para a iniciativa a decorrer no Hotel Altis, em Lisboa, no próximo
dia 20 de Março, pelas 17 horas, quinta-feira, subordinada ao tema “UM DESAFIO EUROPEU: O
DIREITO AO TRABALHO”.
Portugal precisa de um novo rumo. De uma nova visão
De um novo impulso cívico. Este é o momento de agir
PROGRAMA
17:00h | Sessão de Abertura
Marcos
Perestrello, Presidente
da FAUL
Carlos
Trindade, Presidente
da Corrente Sindical Socialista da CGTP
Francisco
Assis, cabeça de
lista ao Parlamento Europeu
Debate
19:00h |
Encerramento
Carlos Silva
Presidente
da Tendência Sindical Socialista e Secretário-geral da UGT
António José Seguro
Secretário-Geral do Partido Socialista
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