21 janeiro 2016

NUNO TEOTÓNIO PEREIRA FALECEU, PORTUGAL PERDEU UMA REFERÊNCIA ÉTICA, MORAL E POLITICA FUNDAMENTAL

Faleceu Nuno Teotónio Pereira.

Homem integro e de fé, profissionalmente realizado e reconhecido pelos seus pares, Nuno Teotónio Pereira teve um empenhamento total na luta por um Mundo Novo no qual exista Justiça Social e os seres humanos tenham uma vida digna.

Neste projecto de vida, Nuno Teotónio Pereira colocou a sua inteligência e dedicação e empenhou todas as suas capacidades e conhecimentos. 

Estas características pessoais e esta disponibilidade estava sempre presente nas suas acções mas sempre cerzida com a sua fé – por isso, está no cerne da constituição dos designados “católicos progressistas” e da importância social e politica que esta sensibilidade religiosa teve durante décadas em Portugal.

Primeiramente contra a Ditadura fascista e a Guerra Colonial, em que a sua participação e empenhamento deu um contributo indispensável para a Revolução do 25 de Abril e a Liberdade.

Em seguida, depois do 25 de Abril, em que se empenhou politicamente, sendo um dos fundadores do então MES – Movimento da Esquerda Socialista.

A sua personalidade e activismo influenciou decisivamente os movimentos católicos e, muitos dos militantes que neles participavam, foram contagiados pela sua visão da fé e do Mundo.

A CGTP-IN é tributária deste movimento e, por esta razão, da própria acção de Nuno Teotónio Pereira.

Em particular na década de sessenta do século passado e aquando da sua fundação, em 1 de Outubro de 1970, os sindicalistas católicos progressistas estiveram na primeira linha da defesa dos direitos dos trabalhadores e da luta anti-fascista. Muitos participaram nas acções e lutas então existentes e, inclusive, integraram as direcções dos sindicatos da época.

O exemplo mais relevante deste movimento é o de Manuel Correia Lopes, presidente da Direcção do então Sindicato dos Lanifícios de Lisboa, que foi um dos sindicatos fundadores da Intersindical em 1970, e que durante muitos anos foi membro da Comissão Executiva da CGTP-IN, até à sua morte, em 15 de Maio de 1999.

Este papel de Nuno Teotónio Pereira era incontestado e por todos reconhecido e respeitado – por isso ele foi um dos oradores no primeiro 1º. Maio em Liberdade, logo em 1974.

Nuno Teotónio Pereira, em época recente, aderiu ao Partido Socialista. 

Com a morte de Nuno Teotónio Pereira, Portugal perdeu uma referência ética, moral e política fundamental!

A Corrente Sindical Socialista presta sentida homenagem ao Homem de fé, ao militante anti-fascista e ao cidadão empenhado cujo exemplo guardaremos na memória. 

À família enlutada a CSS da CGTP-IN endereça as suas condolências.

Paz à sua alma!
Lisboa, 20 e Janeiro de 2016

O Secretariado Nacional da CSS da CGTP-IN

19 janeiro 2016

ANTÓNIO DE ALMEIDA SANTOS, UM SOCIALISTA QUE MUITO CONTRIBUIU PARA O PORTUGAL DEMOCRÁTICO EM QUE VIVEMOS – HONRA À SUA MEMÓRIA!

Faleceu hoje o camarada António Almeida Santos. 

Em todas as funções publicas que desempenhou desde a Revolução de 25 de Abril, desde ministro e deputado até Presidente do Partido Socialista e Presidente da Assembleia da Republica, sempre António Almeida Santos colocou a sua inteligência, sabedoria e capacidade ao serviço de um ideal profundamente humanista que, no terreno concreto da vida politica, o Partido Socialista desde sempre corporizou.

Como cidadão e em todas estas responsabilidades, António Almeida Santos empenhou-se activamente em contribuir para que Portugal fosse um país mais desenvolvido, mais igualitário e mais democrático - o Portugal em que hoje vivemos muito deve ao contributo impagável de António Almeida Santos.

Também a Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN recebeu o seu contributo pois, na sua qualidade de Presidente do Partido Socialista, o camarada António de Almeida Santos fez o encerramento do VII Congresso da Corrente, no Hotel Roma, em Outubro de 2008, sendo ainda hoje a sua intervenção recordada por muitos militantes que então estiveram presentes.

A CSS da CGTP-IN associa-se aos votos de condolências pelo seu falecimento e endereça à família enlutada os seus sentidos pêsames.

Honra à sua memória.
Foto de José da Costa Velho
Foto de José da Costa Velho
Foto de José da Costa Velho

04 janeiro 2016

Mensagem ano novo da Secretária-Geral Adjunta do Partido Socialista, Ana Catarina Mendes

Car@ Camarada,

O ano que passou foi um ano de grandes desafios para o Partido Socialista (PS) e para todos os seus militantes. Os resultados das eleições legislativas de outubro colocaram ao nosso Partido um desafio novo, cumprindo-lhe mais uma vez escrever um novo capítulo na história da democracia do nosso país.

Julgo poder dizer que estivemos à altura do compromisso assumido com os portugueses, registando a esperança que a todos abrimos com o fim do Governo da direita, responsável por uma devastação sem precedentes no tecido económico e social do nosso país. Com o Governo PS abre-se um novo tempo para Portugal e para os portugueses, correspondendo ao lema com que nos apresentamos nas eleições: "é tempo de confiança".

Quero agradecer o contributo que todos os militantes, espalhados por todas as Secções, ofereceram ao Partido. É graças a esse contributo que o PS pode, uma vez mais, servir o país e os seus cidadãos.

Neste início de 2016, escrevo-vos com a certeza de que este ano de irá ser ainda mais desafiante para todos nós. A governação do país e o cumprimento do ambicioso programa vão exigir-nos, a todos, muito trabalho e grande empenho.

Por outro lado, queremos também que o PS mantenha bem viva a capacidade de intervenção e de combate político, a ligação às estruturas locais e aos nossos militantes. Este é ainda o ano em que nos vamos bater pela vitória nas eleições regionais nos Açores – garantindo a continuidade da governação socialista, liderada pelo nosso camarada Vasco Cordeiro – e o início da preparação das próximas eleições autárquicas.

O PS não vai descurar a sua atividade enquanto partido político, mantendo uma forte e permanente ligação com os seus militantes e simpatizantes. É esse o significado do cargo de Secretário-Geral Adjunto, que assumi com muita honra e com muito gosto.

Estamos todos, desde já, convocados para os desafios que temos pela frente neste ano. Contamos consigo, contamos com todos, para conseguirmos alcançar aquilo a que nos propomos, em defesa dos nossos ideais.
Quero agradecer-lhe por ajudar a continuar a fazer do PS o Partido referência da nossa democracia. Desejo-lhe a si, bem como a todos os que lhe estão próximos, um Bom Ano de 2016.
                                                                                                    Lisboa, 4 de Janeiro de 2016
assinaturaAna Catarina Mendes
Secretária-Geral Adjunta