02 novembro 2020

Posição da CSS da CGTP-IN sobre eleições americanas

Fotografia de Joe Biden e Kamala Harris

Eleições americanas:

PELA PAZ, O DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO, O PROGRESSO SOCIAL, PELA REGULAÇÃO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS E OS DIREITOS HUMANOS NO MUNDO, É ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO DERROTAR TRUMP NAS URNAS!

A Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN saúda os trabalhadores e os democratas americanos que estão empenhados no objectivo supremo de derrotar democraticamente Donald Trump e deseja-lhes êxito no seu combate, cuja importância ultrapassa as fronteiras dos Estados Unidos!

Ao fim de quatro anos de presidência, Donald Trump demonstrou que, além do seu carácter e comportamento, o fundamental é que ele demonstrou que prossegue convicta e aguerridamente uma agenda profundamente reaccionária, poderemos mesmo afirmar que procura implementar uma “revolução reaccionária” nos EUA e no Mundo que envolve as principais dimensões da actividade humana.

Economicamente, é um neoliberal, politicamente, é um nacionalista, internacionalmente, é um imperialista e, socialmente, é um hiperconservador – de forma excessivamente simplista, este é o traço comum das suas políticas.

Nos EUA, da sua presidência de quatro anos resulta, entre muitos outros exemplos, que cerca de noventa por cento das empresas americanas não pagam impostos, e os milionários tiveram os seus deveres fiscais reduzidos a níveis escandalosos; que a promoção do racismo e da agressividade contra minorias étnicas e imigrantes é uma constante; que o apelo permanente à lei e à ordem conduz cada vez mais a um ambiente de violência no espaço público; que o desrespeito constante pela ciência e pelo conhecimento tem como expressão maior a forma desastrosa como geriu a crise pandémica da COVID; que a violência verbal contra os órgãos de comunicação e a intimidação contra jornalistas que procuram escrutinar as suas políticas, afirmações e vida pessoal, colocam em causa a liberdade de expressão; que a forma iníqua como tentou nomear recentemente uma juíza ultraconservadora para o Supremo Tribunal prova que procura controlar todos os mecanismos democráticos do Estado de direito.

No quadro internacional, entre inúmeros exemplos, destacamos a saída dos EUA do Acordo de Paris sobre a Mudança do Clima, de 2015, que representa o seu desprezo pela Humanidade e pelo desenvolvimento sustentado; a saída dos EUA do Acordo com o Irão sobre Controlo do Nuclear, de 2015, revela que Trump escolhe a via do confronto internacional em vez da do desanuviamento; o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, em 2017, prova que desrespeita todos os tratados internacionais e as resoluções das Nações Unidas, apoia totalmente o governo de extrema-direita israelita e ataca o coração do direito do Povo palestiniano a um Estado independente; a sabotagem permanente ao processo de construção europeia e o apoio a todos os movimentos antieuropeus e nacionalistas expõe o seu ódio ao modelo económico e social europeu; o seu apoio aos movimentos de extrema-direita fascizante a nível mundial teve o seu ponto alto na recepção oficial na Casa Branca da presidente da Frente Nacional francesa, Marine Le Pen; o retrocesso civilizacional que procura alcançar é provado com o recente Acordo antiaborto que a sua administração promoveu e subscreveu com 31 países governados por ditadores.

A actual batalha eleitoral americana possui claramente características civilizacionais.

De um lado, estão todos aqueles que defendem os valores da paz, do desenvolvimento sustentado, do progresso social, da regulação das relações internacionais e dos Direitos Humanos, em linha com a evolução registada nos últimos setenta anos, apesar de vários e importantes recuos existentes nos últimos anos.

De outro lado, o de Donald Trump, encontra-se o regresso à barbárie das arbitrariedades sustentadas na força bruta, do autoritarismo baseado na vontade unipessoal, da desregulação das relações internacionais, do unilateralismo imperial do mais forte perante o mais fraco, das desigualdades e discriminações contra os mais frágeis, da desprotecção dos mais vulneráveis e do ataque desbragado a todas a políticas democratas e progressistas.

Nesta “guerra”, é necessário tomar posição; não tomar posição é, por omissão, ser-se conivente. Nem tão pouco corresponde à verdade dos factos em que, como “são todos iguais”, não se tomam posições!

Derrotar democraticamente Trump é o objectivo dos democratas e progressistas dos EUA (e de todo o mundo) – é nele que a CSS da CGTP-IN solidariamente se empenha e é por ele que saúda fraternalmente Joe Biden e Kamala Harris, desejando-lhes a vitória nas eleições de 3 de Novembro!

O Secretariado Nacional da CSS da CGTP-IN,

Lisboa, 02 de Novembro de 2020

01 novembro 2020

MORREU O KALIDÁS BARRETO

2.º Congresso CGTP-IN – intervenção de Kalidás Barreto, Pavilhão dos Desportos, Lisboa, 1977-01-27/30. CGTP-IN/autor não mencionado/K39-05.
2.º Congresso CGTP-IN – intervenção de Kalidás Barreto, Pavilhão dos Desportos,
Lisboa, 1977-01-27/30. CGTP-IN/autor não mencionado/K39-05.

MORREU O KALIDÁS BARRETO,

 SINDICALISTA SOCIALISTA DA CGTP-IN DESDE A PRIMEIRA HORA!

A Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN presta-lhe homenagem e afirma que o seu exemplo perdurará no tempo!

Aos 88 anos, no seio da sua família, em Castanheira de Pera, a 30 de Outubro, morreu Luís Kalidás Barreto, sindicalista, socialista, activista social e animador cultural, por todos carinhosamente conhecido como Kalidás.

A Corrente Sindical Socialista (CSS) da CGTP-IN endereça à família enlutada sentidas e profundas condolências e à Direcção do Sindicato dos Têxteis, Lanifícios e Vestuário do Centro, o seu sindicato de sempre, sinceros pêsames.

A CSS da CGTP-IN partilha com todos o sentimento de perda do Homem, do Amigo, do sindicalista, do socialista, do activista social e do animador cultural.

Filho de um médico com ideais democráticos, contabilista de profissão, empregado na indústria têxtil e dos lanifícios, actividade económica primordial na região, cedo o Kalidás começou a participar nos combates antifascistas e se envolveu no sindicalismo, tendo sido, respectivamente, apoiante da candidatura do general Humberto Delgado à Presidência da República, em 1958, e eleito presidente do Sindicato dos Lanifícios do Centro, em 1971, entre outras actividades antifascistas tomadas durante anos.

Na qualidade de presidente do Sindicato dos Lanifícios do Centro, participou no movimento de sindicatos com direcções democráticas e progressistas que combatiam o regime fascista e que, depois da Revolução do 25 de Abril, adoptou a designação de INTERSINDICAL NACIONAL, a primeira e histórica confederação sindical portuguesa.

Após a Revolução, o Kalidás assumiu-se como socialista e, devido ao seu reconhecido empenhamento antifascista, foi eleito deputado para a Assembleia Constituinte, nas primeiras eleições livres, a 25 de Abril de 1975, papel histórico de que muito se orgulhava.

Em Janeiro de 1977, a INTERSINDICAL NACIONAL, para rectificar o radicalismo e o sectarismo em que estava imbuída e que tinha sido consagrado no Programa de Acção do Congresso dos Sindicatos de Julho de 1975, realizou o seu II Congresso, então designado CONGRESSO DE TODOS OS SINDICATOS.

Este congresso foi histórico – entre várias importantes alterações estatutárias e programáticas, foram consagrados os princípios de um sindicalismo de UNIDADE e DEMOCRACIA, em condições de igualdade com os de CLASSE, de MASSAS e INDEPENDÊNCIA, e a própria designação da organização passou a ser CGTP-IN, Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional.

Como corolário desta profunda transformação, o Secretariado Nacional da CGTP-IN eleito neste Congresso expressava a pluralidade de correntes sindicais existentes no seu seio. Entre os vários sindicalistas socialistas eleitos na altura, o Kalidás Barreto foi o primeiro sindicalista socialista eleito para a Comissão Executiva do Secretariado Nacional da CGTP-IN, assumindo a coordenação da intervenção dos sindicalistas socialistas na CGTP-IN – outro papel histórico de que também muito se orgulhava!!!

O Luís Kalidás Barreto integrou durante muitos anos a Comissão Executiva, na qual dirigiu vários departamentos, e representou a CGTP-IN em inúmeras actividades e eventos sindicais, em Portugal e no estrangeiro, dos quais se destacam a participação na primeira delegação da Confederação que integrou o Conselho Permanente de Concertação Social, em Outubro de 1987, e participou em várias delegações de trabalhadores portugueses às conferências internacionais de Trabalho, da Organização Internacional do Trabalho, em Genebra.

Também no seu concelho e na sua região, o Kalidás, consequentemente, desenvolveu, realizou e participou em inúmeras actividades e iniciativas de carácter social e índole cultural.

Antifascista, sindicalista, socialista, activista social e animador cultural – o Kalidás teve uma mundividência por todos reconhecida. É neste quadro que, em 2004, o presidente Jorge Sampaio o agracia com a Ordem da Liberdade, reconhecimento justo de uma vida consagrada à Comunidade, aos trabalhadores e à Liberdade.

Nesta hora dolorosa, em que nos deixou um dos nossos maiores símbolos, a Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN afirma convictamente que o exemplo do Luís Kalidás Barreto perdurará no tempo – HONRA À SUA MEMÓRIA!

O Secretariado Nacional da CSS da CGTP-IN,

Lisboa, 1 de Novembro de 2020

30 outubro 2020

FALECEU KALIDÁS BARRETO...

Desde já assinalamos este triste dia com a homenagem que a Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN lhe fez em 11 de Novembro de 2010.

 

01 outubro 2020

A CSS da CGTP-IN SAUDA FRATERNALMENTE A CGTP-IN PELO CINQUENTENÁRIO DA SUA FUNDAÇÃO – A LUTA CONTINUA!

A Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN saúda fraternalmente a CGTP-IN pelo seu quinquagésimo aniversário e saúda calorosamente todos os sindicalistas que, da base à direcção, mantêm viva e activa a intervenção confederal!

Em 1 de Outubro de 1970, em pleno fascismo, quatro sindicatos que tinham direcções sindicais democraticamente eleitas e que tinham saído do domínio do corporativismo fascista, os Sindicatos dos Lanifícios, dos Bancários, dos Metalúrgicos e dos Caixeiros, todos do Distrito de Lisboa, endereçaram a um conjunto de outros sindicatos, que também tinham direcções com as mesmas características democráticas e antifascistas, uma carta-convite para uma reunião de sindicatos (a realizar em 11.Outubro.1970) para debater matérias sindicais, como a contratação colectiva e a liberdade sindical.

Convencionou-se datar neste dia 1.Outubro.1970 a fundação da CGTP-IN. Desde então iniciou-se a longa e complexa caminhada que trouxe até aos dias de hoje, passados cinquenta anos, a histórica e grande confederação sindical dos trabalhadores portugueses – a CGTP-IN.

Nesta fundação, participaram todos os Homens e Mulheres de pensamento e acção livre, de várias ideologias e sem assunção ideológica, com ou sem crença religiosa, mas todos irmanados por um imenso amor à Liberdade e á Democracia, uma férrea vontade de derrubar o regime fascista, uma forte determinação de terminar uma Guerra Colonial injusta e libertar Povos oprimidos por centenas de anos de colonialismo, uma firme vontade de conquistar direitos sociais e laborais e de aumentar salários e uma imensa ambição e fazer de Portugal um País desenvolvido económica e socialmente!

Durante os cinquenta anos da vida da CGTP-IN, largas dezenas de milhares de sindicalistas, Homens e Mulheres de todos os sectores económicos e actividades profissionais, de todos os partidos e sem partidos, crentes ou não crentes, continuaram a dar corpo e prosseguiram este projecto, honrando o legado, a visão e a coragem dos sindicalistas fundadores.

Neste longo caminho de meio século, Portugal e o Mundo mudaram profundamente.

O Portugal de hoje não tem qualquer comparação com o que existia antes da Revolução e as condições de vida e trabalho do Povo e dos trabalhadores é incomparavelmente melhor.

Com a Revolução de Abril, os principais objectivos políticos iniciais da CGTP-IN foram concretizados - o derrube do fascismo, a conquista da Liberdade e a instauração da Democracia, o fim da Guerra Colonial e a independência das colónias.

Os restantes objectivos politico-sindicais da CGTP-IN tiveram igualmente importantíssimos desenvolvimentos e continuam perenes – combater a exploração, as desigualdades e as injustiças, dignificar o Trabalho e valorizar os trabalhadores, criar condições de Bem-estar e Justiça Social para os trabalhadores e o Povo em geral e aprofundar e robustecer a Democracia económica, social, politica e cultural! Estes objectivos continuam actuais e o seu constante progresso sustentam a actividade presente e projectam a CGTP-IN no futuro.

A CGTP-IN, nesta evolução realizada ao longo de dezenas de anos, esteve sempre presente com a sua intervenção e acção, das quais resultaram muitos dos resultados positivos alcançados.

Os princípios iniciais da CGTP-IN, da Unidade dos Trabalhadores e da defesa dos interesses da Classe Trabalhadora, não só continuam essenciais como são quotidianamente evidenciados, agora interligados intimamente com os da Democracia, Independência e Solidariedade e a realização de um sindicalismo de Massas.

A CSS/CGTP-IN tem certo que é no respeito destes princípios, na permanente participação activa dos trabalhadores em todos os níveis da estrutura, no funcionamento democrático, na acção consequente sem sectarismos e radicalismos e na preservação da autonomia sindical perante os partidos que os objectivos enunciados continuarão a ser realizados e atribuirão à CGTP-IN cada vez mais respeito e adesão dos trabalhadores e mais prestígio e influência na Sociedade!

Desde a fundação até ao presente, os sindicalistas socialistas têm estado sempre presentes na vida da CGTP-IN - projectando o futuro, os sindicalistas socialistas continuarão sempre presentes na CGTP-IN!

A Classe Trabalhadora e a CGTP-IN sabem que continuarão sempre a ter o contributo activo, perseverante e duradouro dos sindicalistas socialistas no seu caminho e combate por uma Sociedade Democrática desenvolvida economicamente e com elevados índices de Bem-estar e Justiça Social - A LUTA CONTINUA!

VIVA A CGTP-IN!

VIVA O 50º. ANIVERSÁRIO DA CGTP-IN!

VIVA A CLASSE TRABALHADORA!

Lisboa, 1.Outubro.2020

O SECRETARIADO NACIONAL DA CSS/CGTP-IN



01 maio 2020

A mensagem que Graça Silva nos envia dos Açores

Graça Silva, do Conselho Nacional da CGTP-IN, impossibilitada de celebrar o 1.º de Maio devido à cerca sanitária que existe nos Açores em função do COVID-19 fez questão de nos enviar uma mensagem.

Pedro Martins, do Conselho Nacional da CGTP-IN envia mensagem

A cerca sanitária existente nos Açores levou a que não houvesse celebrações da 1.º de Maio, mas Pedro Martins, do Conselho Nacional da CGTP-IN fez questão de deixar uma mensagem no dia do trabalhador.

Vivalda Silva envia mensagem sobre o 1.º de Maio

Vivalda Silva, Coordenadora Nacional do STAD, da Comissão Executiva da CGTP-IN e do Secretariado da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN numa mensagem enviada sobre o 1.º de Maio e a luta dos trabalhadores.

Fernando Gomes celebra o dia do trabalhador

Fernando Gomes da Comissão Executiva da CGTP-IN e do Secretariado da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN lamenta as mortes ocorridos em Portugal em função da infecção pelo COVID-19.

Susana Ramos, Secretária Nacional para o Trabalho do Partido Socialista

Susana Ramos, Secretária Nacional para o Trabalho do Partido Socialista deixou neste 1.º de Maio, por intermédio da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN, uma mensagem dirigida a todos os trabalhadores e trabalhadoras.

30 abril 2020

Mensagem de Carlos Trindade sobre o 1.º de Maio

Carlos Trindade, Secretário-Geral da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN, transmite mensagem sobre este 1.º de Maio vivido em tempos da pandemia do COVID-19.

25 abril 2020

1.º de maio em tempos de pandemia

Artigo de opinião de Carlos Trindade e Fernando Gomes da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN sobre as celebrações do 1.º de Maio em tempos de pandemia publicado hoje no Expresso online.

No Jornal Expresso:


1.º de maio em tempos de pandemia


1º de Maio é uma data emblemática para os trabalhadores e o movimento sindical de todo o Mundo. A generalidade dos democratas e progressistas reconhecem-se no 1º de Maio!

Anualmente, comemoramos o 1º de Maio para honrarmos um passado doloroso e os nossos mártires mas, simultaneamente, renovar um compromisso comum na construção de um futuro mais promissor.

Em Portugal, comemorar o 1º de Maio é também revisitar um momento feliz da nossa memória histórica. Foram as grandiosas manifestações do 1º de Maio em 1974 que conferiram indelevelmente à Revolução o apoio popular maciço, expresso em largas centenas de milhares de populares que, de Norte a Sul, erigiram o 25 de Abril como a acção libertadora de um Povo oprimido por quarenta e oito anos de fascismo!

A pandemia que nos assola transformou a nossa vida individual e colectiva.

Hoje, o combate pela vida impõe medidas drásticas e condicionadoras. As suas consequências reflectem-se em todas as esferas da actividade económica, vida social, acção política e práticas culturais.

Somente os protofascistas rejeitam as evidências científicas e consequentes medidas sanitárias para combaterem a pandemia e/ou utilizam a actual situação para imporem inaceitáveis restrições à Liberdade e à Democracia.

A questão que se coloca, pois, é: como comemorar o 1º de Maio em tempos de pandemia?

O 1º de Maio é perene!

Não é uma circunstância dramática, como a que vivemos nestes tempos, que lhe retira o carácter simultaneamente memorialista e de compromisso para o futuro.

Acresce que as medidas tomadas contra a pandemia têm sido utilizadas por patrões sem escrúpulos contra os direitos dos trabalhadores, aumentando o desemprego, a precariedade e a pobreza. É necessário denunciar e combater estas situações, exigir medidas duras contra estes abusos e sancionar estes oportunistas!

Mas é claro que a pandemia impõe medidas excepcionais adequadas aos tempos excepcionais que vivemos. Não é possível que as comemorações do 1º de Maio de 2020 tenham a habitual participação popular, com largas dezenas de milhares de trabalhadores e suas famílias, irmanados num ambiente de forte emotividade, festividade e combatividade!

Como comemorar o 1º de Maio em tempos de pandemia?

Comemorando-o de forma simbólica!

As comemorações não poderão ter o habitual cenário enquadrador de povo trabalhador. A sua substituição por uma acção simbólica, na singeleza dessa acção, equilibrará a ausência desse cenário mítico. Não podendo ter esse cenário, não será a presença de quinhentos, mil ou mil e quinhentos sindicalistas que o vai substituir – bem pelo contrário, prejudicará seriamente a própria comemoração!

Nestes tempos de pandemia, este carácter simbólico da comemoração elevará a sua carga subjectiva e projectará emocionalmente naqueles que, confinados em casa, acompanhem a acção, o compromisso em como, em 2021, estaremos novamente juntos nos desfiles, enchendo avenidas e praças deste país!

Somente desta forma as comemorações do 1º de Maio de 2020 estarão à altura das actuais circunstâncias excepcionais.

O acatamento das medidas sanitárias, o respeito pelas tradições operárias e a consideração pelas crenças populares exigem que, em tempos de pandemia, o 1º de Maio seja comemorado de forma simbólica.

A CGTP-IN, contudo, decidiu organizar as comemorações deste ano com alguma participação popular (desconhecendo-se o numero de participantes previstos, se bem que reduzido).

Considerámos este modelo das comemorações totalmente desadequado e fundamentámos a proposta de comemorações simbólicas. Mas a nossa posição não teve acolhimento.

Porém, temos a convicção de que a forma simbólica não retiraria valor ou reduziria a importância das comemorações! Bem pelo contrário, a sua dignidade atribuir-lhe-ia mais respeito popular e maior consideração social.

Mesmo os ateus e agnósticos ficaram impressionados ao assistirem ao Papa Francisco sozinho, na Praça de S. Pedro, na missa da Páscoa!

Viva o 1º de Maio!

22 março 2020

MORREU MANOLO BONMATI, GRANDE SINDICALISTA DA UGT-ESPANHA E AMIGO DA CSS DA CCTP-IN


MORREU MANOLO BONMATI,

GRANDE SINDICALISTA DA UGT-E E AMIGO DA CSS DA CCTP-IN

VIVA O SINDICALISMO, O INTERNACIONALISMO E O SOCIALISMO DEMOCRÁTICO!

A CSS DA CGTP-IN apresenta sinceras e sentidas condolências à família e à UGT-E.
Morreu Manolo Bonmati, antigo dirigente da UGT-ESPANHA!

Manolo, como carinhosamente era tratado pelos companheiros, assumiu elevadas responsabilidades, particularmente na UGT-E, particularmente como secretário internacional, foi um grande sindicalista consistente, firme, combativo, interveniente e solidário reconhecido em Espanha e no Movimento Sindical Internacional.

Sindicalista da UGT-E e da então CISL – Confederação Internacional dos Sindicatos Livres e da CSI- Confederação Sindical Internacional, a partir de 2006, quando esta se fundou, Manolo, devido ás suas funções sindicais internacionais, intervinha em todos os areópagos sindicais.

De todos, destaca-se especialmente a OIT – Organização Internacional do Trabalho, representando a UGT-E, confederação centenária e por todos respeitada, participando activamente, com a sua experiência e capacidade sindical aliada com a sua sensatez e sagacidade pessoal, afirmando posições solidárias e combativas mas sempre ponderadas.
A sua conhecida opção ideológica socialista e a sua forte convicção europeísta, que ele assumia naturalmente, atribuía-lhe ainda mais respeitabilidade – mas ele sempre soube distinguir essa escolha de Homem Livre com a sua militância sindical, nunca confundindo a elevada importância e responsabilidade de ser sindicalista com as normais controvérsias com uma governação socialista ou com as necessárias exigências de uma Europa Social, combatendo o neoliberalismo e a extrema-direita populista.

Os militantes da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN tiveram a oportunidade de conhecer Manolo Bonmati porque ele participou em várias acções de formação sindical partilhando a sua riquíssima experiência político-sindical com os nossos militantes e, na acção sindical internacional, os nossos camaradas tiveram sempre o seu apoio no estabelecimento de contactos internacionais.

A melhor forma de homenagearmos Manolo Bonmati é, na nossa acção militante enquanto sindicalistas, socialistas e europeístas, continuarmos o seu exemplo!

A Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN, nesta hora de dor, endereça à sua família, aos seus Amigos e aos Companheiros da UGT-E as nossas sentidas condolências!

HONRA AO COMPANHEIRO MANOLO BONMATI - VIVA O SINDICALISMO, O INTERNACIONALISMO E O SOCIALISMO DEMOCRÁTICO!

O Secretariado Nacional da
Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN

Lisboa, 22-3-2020

27 fevereiro 2020

Notícias ao Minuto: CGTP - Fernando Gomes deixa apreciações sobre nova líder para foro interno

O socialista Fernando Gomes, que foi candidato a secretário-geral, salientou hoje que, a partir do momento em que foi eleita, Isabel Camarinha é a nova líder da central sindical, remetendo "apreciações" para o foro interno.


Ficámos confortáveis a partir do momento em que acabou o Conselho Nacional, que teve uma votação de um candidato a secretário-geral alternativo", afirmou Fernando Gomes num debate sobre o mundo laboral, que decorreu no Clube dos Jornalistas, em Lisboa.

O socialista, que coordena esta corrente da CGTP, lembrou que "Carlos Trindade foi candidato a secretário-geral em 2012, na primeira eleição do Arménio Carlos", e depois também "em 2016, outra vez contra o Arménio Carlos", antigo secretário-geral da CGTP.

"Dissemos, e reafirmamo-lo que a partir daquele momento é a secretária-geral da confederação, as apreciações são feitas internamente", salientou.

Em 15 de fevereiro, depois da eleição de Isabel Camarinha, em congresso, Fernando Gomes tinha declarado total lealdade à nova secretária-geral da CGTP e total disponibilidade para continuar a trabalhar em prol dos interesses da central sindical e dos trabalhadores.

A corrente sindical socialista da CGTP tinha apresentado no dia anterior Fernando Gomes como candidato a secretário-geral da intersindical, por considerar que a proposta de Isabel Camarinha, apresentada pela comissão executiva, levantava "sérias preocupações" pela sua proximidade ao PCP.

O XIV congresso da intersindical decorreu no Seixal (distrito de Setúbal) e tinha como um dos pontos principais a eleição dos novos órgãos e do sucessor de Arménio Carlos.

Isabel Camarinha foi eleita secretária-geral da CGTP com 115 votos favoráveis que recebeu dos 147 elementos do Conselho Nacional da central sindical.

Com a saída, neste congresso, de Carlos Trindade da direção, por limite de idade, Fernando Gomes passou a coordenar a corrente socialista da CGTP e por isso foi candidato à liderança da central sindical.

Mas, tendo em conta que os comunistas são maioritários nos órgãos sociais da central, o seu nome foi, desde logo, chumbado pela nova Comissão Executiva, que aprovou o nome de Isabel Camarinha para ser votado no Conselho Nacional.

A candidatura de Fernando Gomes recebeu seis votos na Comissão Executiva, que é composta por 29 elementos, cinco dos quais socialistas.

Fernando Gomes é membro do Conselho Nacional desde 1999 e da Comissão Executiva desde 2001.

É membro da direção do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul e coordenador da Comissão de Trabalhadores do Grupo Pestana Pousadas.

16:55 - 27/02/20 POR LUSA

ECONOMIA CGTP

15 fevereiro 2020

RTP Notícias (Agência LUSA): CGTP - Socialista Fernando Gomes declara lealdade a Isabel Camarinha

O socialista Fernando Gomes declarou hoje total lealdade à nova secretária-geral da GCTP, Isabel Camarinha, e total disponibilidade para continuar a trabalhar em prol dos interesses da central sindical e dos trabalhadores.

A corrente sindical socialista da CGTP apresentou na sexta-feira à noite Fernando Gomes como candidato a secretário-geral da intersindical, por considerar que a proposta de Isabel Camarinha, apresentada pela comissão executiva, levantava "sérias preocupações" pela sua proximidade ao PCP.

"Esta decisão dos sindicalistas socialistas é eminentemente político-sindical", afirmou Fernando Gomes à agência Lusa, à margem do XIV congresso da intersindical, no Seixal (distrito de Setúbal).

Com a saída, neste congresso, de Carlos Trindade da direção, por limite de idade, Fernando Gomes passou a coordenar a corrente socialista da CGTP e por isso foi candidato à liderança da central sindical.

Mas, tendo em conta que os comunistas são maioritários nos órgãos sociais da central, o seu nome foi, desde logo, chumbado pela nova Comissão Executiva, que aprovou o nome de Isabel Camarinha para ser votado no Conselho Nacional.

A candidatura de Fernando Gomes recebeu seis votos na Comissão Executiva, que é composta por 29 elementos, cinco dos quais socialistas.

As eleições para a Comissão Executiva e a eleição da secretária-geral decorreram durante a madrugada de hoje.

"A oposição terminou com as eleições no Conselho Nacional", referiu Fernando Gomes, considerando que "o que é importante é a luta da CGTP, é fazer com que a riqueza seja mais bem distribuída".

Os socialistas da CGTP defendem que a intersindical deve "alargar a sua base de implantação com mais sindicalização e reforço da organização".

Fernando Gomes é membro do Conselho Nacional desde 1999 e da Comissão Executiva desde 2001.

É membro da direção do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul e coordenador da Comissão de Trabalhadores do Grupo Pestana Pousadas.

DF/RRA // ROC
Seixal, Setúbal, 15 fev 2020 (Lusa)
                                                                                                                                                15 Fevereiro 2020, 14:41

Jornal Económico: CGTP - Socialista Fernando Gomes declara lealdade a Isabel Camarinha

A corrente sindical socialista da CGTP apresentou na sexta-feira à noite Fernando Gomes como candidato a secretário-geral da intersindical, por considerar que a proposta de Isabel Camarinha, apresentada pela comissão executiva, levantava “sérias preocupações” pela sua proximidade ao PCP.

O socialista Fernando Gomes declarou hoje total lealdade à nova secretária-geral da GCTP, Isabel Camarinha, e total disponibilidade para continuar a trabalhar em prol dos interesses da central sindical e dos trabalhadores.

A corrente sindical socialista da CGTP apresentou na sexta-feira à noite Fernando Gomes como candidato a secretário-geral da intersindical, por considerar que a proposta de Isabel Camarinha, apresentada pela comissão executiva, levantava “sérias preocupações” pela sua proximidade ao PCP.

“Esta decisão dos sindicalistas socialistas é eminentemente político-sindical”, afirmou Fernando Gomes à agência Lusa, à margem do XIV congresso da intersindical, no Seixal (distrito de Setúbal).

Com a saída, neste congresso, de Carlos Trindade da direção, por limite de idade, Fernando Gomes passou a coordenar a corrente socialista da CGTP e por isso foi candidato à liderança da central sindical.

Mas, tendo em conta que os comunistas são maioritários nos órgãos sociais da central, o seu nome foi, desde logo, chumbado pela nova Comissão Executiva, que aprovou o nome de Isabel Camarinha para ser votado no Conselho Nacional.

A candidatura de Fernando Gomes recebeu seis votos na Comissão Executiva, que é composta por 29 elementos, cinco dos quais socialistas.

As eleições para a Comissão Executiva e a eleição da secretária-geral decorreram durante a madrugada de hoje.

“A oposição terminou com as eleições no Conselho Nacional”, referiu Fernando Gomes, considerando que “o que é importante é a luta da CGTP, é fazer com que a riqueza seja mais bem distribuída”.

Os socialistas da CGTP defendem que a intersindical deve “alargar a sua base de implantação com mais sindicalização e reforço da organização”.

Fernando Gomes é membro do Conselho Nacional desde 1999 e da Comissão Executiva desde 2001.

É membro da direção do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul e coordenador da Comissão de Trabalhadores do Grupo Pestana Pousadas.
 

14 fevereiro 2020

Jornal ECO: Corrente socialista propõe Fernando Gomes para liderar CGTP

A corrente sindical socialista da CGTP vê com preocupação o facto de a candidata proposta pela comissão executiva ser militante do PCP. Por isso, propõe Fernando Gomes em alternativa para liderança.

A corrente sindical socialista da CGTP anunciou que vai apresentar Fernando Gomes como candidato a secretário-geral da intersindical, por considerar que a candidata proposta pela comissão executiva, Isabel Camarinha, “levanta sérias preocupações” pela sua aproximação ao PCP.

“A fundamentação desta decisão dos sindicalistas socialistas é eminentemente político-sindical”, afirma em comunicado a corrente socialista da CGTP, que propõe o nome de Fernando Gomes para líder da central sindical.

Segundo defendem, “a conhecida e assumida militância de Isabel Camarinha na corrente sindical do PCP levanta sérias preocupações de que, com a sua eleição, passe a existir ainda uma maior aproximação da CGTP-IN ao PCP”. Até agora, Isabel Camarinha era a única candidata ao cargo de secretária-geral da central sindical, proposta pela atual comissão executiva, para substituir Arménio Carlos.

As eleições decorrem na noite desta sexta-feira, após o encerramento dos trabalhos do XIV congresso da CGTP, que termina no sábado, no Seixal, distrito de Setúbal. Os socialistas da CGTP defendem que a intersindical deve “alargar a sua base de implantação com mais sindicalização e reforço da organização”.

“Esta estratégia implica que a independência sindical da CGTP-IN face aos partidos e as práticas de unidade e democracia sejam cada vez mais efetivadas e aprofundadas”, sublinham os sindicalistas. Os socialistas afirmam que Fernando Gomes “é um sindicalista experiente”, lembrando que é membro do Conselho Nacional desde 1999 e da comissão executiva desde 2001.

Fernando Gomes é membro da direção do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul e coordenador da Comissão de Trabalhadores do Grupo Pestana Pousadas.

Jornal de Negócios: CGTP - Corrente socialista apresenta candidato alternativo a Isabel Camarinha

Isabel Camarinha já não é a única candidata a suceder a Arménio Carlos como secretário-geral da CGTP. A corrente sindical socialista da CGTP anunciou que vai apresentar Fernando Gomes como candidato a secretário-geral da intersindical.

Congresso da CGTP-IN
A corrente sindical socialista da CGTP anunciou esta sexta-feira que vai apresentar Fernando Gomes como candidato a secretário-geral da intersindical, por considerar que a candidata proposta pela comissão executiva, Isabel Camarinha, "levanta sérias preocupações" pela sua aproximação ao PCP.

"A fundamentação desta decisão dos sindicalistas socialistas é eminentemente político-sindical", afirma em comunicado a corrente socialista da CGTP, que propõe o nome de Fernando Gomes para líder da central sindical.

Segundo defendem, "a conhecida e assumida militância de Isabel Camarinha na corrente sindical do PCP levanta sérias preocupações de que, com a sua eleição, passe a existir ainda uma maior aproximação da CGTP-IN ao PCP".

Até agora, Isabel Camarinha era a única candidata ao cargo de secretária-geral da central sindical, proposta pela atual comissão executiva, para substituir Arménio Carlos.

As eleições decorrem esta noite, após o encerramento dos trabalhos do XIV congresso da CGTP, que termina no sábado, no Seixal, distrito de Setúbal.

Os socialistas da CGTP defendem que a intersindical deve "alargar a sua base de implantação com mais sindicalização e reforço da organização".

"Esta estratégia implica que a independência sindical da CGTP-IN face aos partidos e as práticas de unidade e democracia sejam cada vez mais efetivadas e aprofundadas", sublinham os sindicalistas.

Os socialistas afirmam que Fernando Gomes "é um sindicalista experiente", lembrando que é membro do Conselho Nacional desde 1999 e da comissão executiva desde 2001.

Fernando Gomes é membro da direção do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul e coordenador da Comissão de Trabalhadores do Grupo Pestana Pousadas.

Lusa14 de Fevereiro de 2020 às 21:48