NAS
ELEIÇÕES DE 4 DE OUTUBRO,
TODOS
A VOTAR PARA DERROTAR A DIREITA!
É
NECESSÁRIO E URGENTE RETOMAR O CAMINHO DO DESENVOLVIMENTO
ECONÓMICO
E SOCIAL E DO TRABALHO DIGNO!
O resultado de quatro anos de Governo
da Direita, é um verdadeiro desastre para os trabalhadores, os reformados, os
jovens e o Povo em geral!
As consequências das políticas de
direita dos últimos anos, agravadas com a aplicação pelo PSD/CDS do Memorando
da Troika, estão bem presentes na realidade política, social e económica do
país e na vida diária dos trabalhadores e do povo.
OS TRABALHADORES, O POVO E O PAÍS
ESTÃO PIOR!
Após quatro anos de governo da
Direita:
- Portugal, hoje,
está pior economicamente.
Tal como em 2012 e 2013, continuamos a empobrecer apesar das mentiras da
propaganda do PSD/CDS;
- Em Portugal, o problema da dívida pública não
está resolvido! A dívida tem aumentado, ano após ano, e representa
cerca de 130% do PIB;
- Em Portugal,
hoje, os trabalhadores vivem em piores condições. As
remunerações representam apenas 43,8% do PIB (2014), quando em 2011,
representavam 46,3%. Os ordenados e salários representam apenas 48,2% do
rendimento disponível (2014), quando em 2011 representavam 50,9%;
- Em Portugal,
hoje, a contratação colectiva está bloqueada. O número de
trabalhadores abrangidos pelos CCTs e o próprio número de CCTs negociados
é irrisório, que dão total cobertura à sabotagem negocial patronal;
- Em Portugal,
hoje, os impostos não têm parado de aumentar. O IRS previsto
para 2015 atingirá os 13,2 mil milhões de euros (12,9 milhões em 2014),
quando em 2011 era de 9,78 mil milhões de euros. Entre 2011 e 2015, o aumento do IRS será de 34,4% (mais 3,54
mil milhões de euros);
- Em Portugal, as
desigualdades e a pobreza não têm parado de agravar-se, mesmo que a
coligação PSD/CDS diga o contrário, apesar de sermos um dos países mais
pobres e mais desiguais da Europa;
- Em Portugal,
hoje, há menos emprego e mais desemprego! Entre 2011 e
2014, perderam-se 244 mil empregos e o desemprego continua a níveis muito
elevados, apesar das tentativas do Governo PSD/CDS em escondê-lo;
- Em Portugal, os jovens
não têm tido possibilidades de construir um futuro! A taxa de
desemprego dos jovens permanece a níveis dos mais elevados da Europa, situando-se
em torno dos 35%.
- Em Portugal, entre 2011 e
2014, os desempregados de longa
duração (DLD), (no desemprego há 12 e mais meses), aumentaram em
mais 94 mil (de 242 para 336 mil). O Subsidio de Desemprego tem baixado e
tem diminuído a taxa de cobertura e o tempo de protecção no desemprego;
- Em Portugal,
hoje, a emigração voltou a ser a única saída para centenas de
milhares de trabalhadores. A
emigração, incentivada pelo Governo, tem sido a solução para centenas de
milhares de jovens e outros trabalhadores, a quem o país não tem oferecido
condições dignas de trabalho. Actualmente emigram todos aqueles que,
independentemente da idade, género ou qualificação profissional ou
formação académica, não têm esperança de virem a ter uma vida decente;
- Em Portugal,
hoje, os reformados, na generalidade, vivem pior! O Governo PSD/CDS
tem cortado as reformas e pensões e tem trazido intranquilidade e
insegurança aos mais idosos. Existe um programa escondido da coligação
PSD/CDS de novo agravamento do corte das reformas e pensões e de
privatização da segurança social.
- Em Portugal,
hoje, o sistema de Educação e o Serviço Nacional de Saúde
têm menos qualidade e prestam menores serviços públicos à população! O PSD/CDS, para
além da Segurança Social, prepara-se também para reforçar a privatização
da Escola Pública, entregando injustificadamente milhões aos colégios
privados apesar de existir oferta pública disponível.
- Em Portugal,
hoje, os direitos sociais são menores! Entre 2011 e 2015, a protecção
social (Complemento Social de Idosos – CSI, o Rendimento Social de
Inserção – RSI, o Abono de Família e outros direitos sociais) foi
reduzida no seu volume económico e restringidas as condições ao seu
acesso.
O Governo do PSD/CDS caracteriza-se
por, a coberto do Memorando da Troika, ter aplicado uma verdadeira politica
neoliberal e conservadora, em todas as dimensões económicas, sociais e
laborais. A sua estratégia, assumida desde o início da sua governação, foi a de
“ir mais além” do que o próprio
Memorando estipulava.
O aumento da exploração e do
empobrecimento e a desvalorização do trabalho para enriquecer os detentores do
capital é o denominador comum de uma política anti-laboral, anti-social e
anti-patriótica, que procura agora, em vésperas de eleições legislativas, branquear
responsabilidades e iludir a realidade para tentar evitar a condenação popular
e prosseguir a mesma política – esta é a agenda politica que a coligação
PSD/CDS esconde ardilosamente! Uma política, cujos protagonistas, contam com
uma poderosa máquina de propaganda que usa e abusa da manipulação e da mentira,
tentando transformar em sucesso o que é um comprovado desastre.
DERROTAR
A DIREITA E A POLITICA DE DIREITA!
Não é inevitável que os
trabalhadores e o povo português estejam condenados a uma política que afunda o
país, desgraça as suas vidas e hipoteca o futuro das novas gerações.
Há soluções! No quadro das
próximas eleições para a Assembleia da República, a mudança que os
trabalhadores exigem e de que o país precisa, tem que ir no sentido da punição
claro aos partidos PSD e CDS que conduziram o país para o actual estado de
desastre nacional e do apoio massivo aos partidos que defendem um modelo de
desenvolvimento do país diferente e mais justo, assente na defesa e criação de
empregos com direitos, com salários e condições de trabalho dignas, com a
defesa e promoção do Estado Social e a melhoria do acesso e da qualidade dos
serviços públicos (saúde, educação e segurança social), com a melhoramento das
condições de vida dos trabalhadores e da população em geral.
Levar a luta ao voto é expressar
a condenação e penalização dos protagonistas das mentiras e falsas promessas
sucessivamente repetidas, é dizer BASTA! E assumir a ruptura com a política de
direita que está na origem das medidas de exploração dos trabalhadores, do
empobrecimento do povo e do retrocesso económico e social do país. É afirmar a
exigência de uma política alternativa viável de Esquerda que sirva os
trabalhadores e o povo e que respeite a Constituição, garante de um Portugal independente
com futuro.
No ano em que se comemora o seu
45º Aniversário, a CGTP-IN exorta os trabalhadores a continuarem a luta pela
defesa das suas condições de vida e de trabalho e dos interesses do país. A sua
participação activa neste processo eleitoral é fundamental para combater a
abstenção e levar a luta ao voto em 4 de Outubro, para derrotar a Direita e
contribuir para a vitória de um alternativa política de Esquerda.
TODOS
E TODAS A VOTAR!
A Classe Trabalhadora exige
politicas económicas, sociais e laborais que levem Portugal ao caminho do
desenvolvimento económico e social e do trabalho digno! Politicas de direita
não são a solução para os problemas de Portugal – politicas de direita, seja
quem for que as aplique, tiveram, têm e terão todo o repúdio e combate de quem
trabalha!
Por isto, em 4 de Outubro, todos
a votar – é indispensável um voto para libertar o país, os trabalhadores e o
povo do rumo do retrocesso social e para que Portugal retome urgentemente o
caminho do desenvolvimento e de progresso económico e social e do trabalho
digno, vinculado ao espírito do 25 de Abril.
Lisboa, 1.Setembro.2015
Os
proponentes
- Carlos Trindade
- Fernando Gomes
- Fernando
Jorge
- Carlos
João Tomás
- Vivalda
Silva