09 dezembro 2008

Semanário "SOL" com artigo "Socialistas da CGTP-IN em greve contra sectarismo"...

O Semanário "SOL" publicou na edição n.º 117, de 06 de Dezembro de 2008, um artigo de Manuel A. Magalhães, que chama atenção para a influência do PCP na CGTP-IN e a "greve" que eventualmete os sindicalistas socialistas estarão a fazer contra o sectarismo da maioria da CGTP-IN.

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30 novembro 2008

Ana Carrilho da Rádio Renascença com Carlos Trindade e Ulisses Garrido....


O som da Rádio Renascença, com excertos de uma conversa da Jornalista Ana Carrilho com Carlos Trindade e Ulisses Garrido, ainda sobre o artigo publicado no Público, "CGTP-IN - Do “sindicalismo unitário” à unidade no sindicalismo", no passado dia 27 de Novembro de 2008.

28 novembro 2008

Reacções... Agora no site da Rádio Renascença...

"CGTP
Criticas internas


Dois sindicalistas da linha minoritária da CGTP vieram a público denunciar a tentativa hegemónica dos comunistas dentro da central e o que consideram ser as posições sectárias e o falso sindicalismo unitário.

Carlos Trindade e Ulisses Garrido, em nome de muitos mais signatários, põem em causa as estratégias da Intersindical, comandadas a partir da Soeiro Pereira Gomes, a sede do PCP.

Em véspera do Congresso do Partido Comunista, em que a luta de massas assume especial importância nas Teses que vão ser discutidas, Ulisses Garrido e Carlos Trindade - membros da Comissão Executiva da CGTP - recusam a ditadura da maioria.

Ulisses Garrido, independente, recorda que há vinte anos o conceito de unidade era diferente. Então, procuravam-se consensos a partir da diversidade, mas agora, não.

O socialista Carlos Trindade vai longe e denuncia práticas que considera sectárias e que se tornam cada vez mais frequentes dentro da CGTP.

Os dois sindicalistas, que assinam um texto divulgado esta quinta-feira, frisam que a vida e a dinâmica de um sindicato ou de uma central sindical não se mede exclusivamente pelo número de lutas promovidas, num activismo radical sem resultados e isso tem acontecido muitas vezes na CGTP. Um dos exemplos, diz Carlos Trindade, foi a greve geral de 30 de Maio de 2007.

Outro ponto de divergência entre a maioria comunista e os socialistas e independentes é a filiação internacional da CGTP. Os minoritários, assim como alguns comunistas e o próprio secretário-geral viam com bons olhos a entrada da Inter na Confederação Sindical Internacional, mas esse não é o entendimento da maioria comunista mais ortodoxa.

Segundo Carlos Trindade, está-se actualmente a assistir a uma maior aproximação à FSM , a central comunista.

Para os sindicalistas minoritários, o aumento do número de membros da Comissão Executiva da CGTP, que a partir deste fim-de-semana passa a fazer parte do Comité Central do PCP, só torna mais clara a tendência que já se verificava.

“Há uma afirmação pública de uma tendência de maior controlo da direcção da CGTP e esta é a afirmação pública de uma tendência que há largos meses, desde o final do ano passado, já se vinha assistindo”, diz Carlos Trindade.

A Comissão Executiva da CGTP tinha 9 dos seus 18 elementos comunistas no Comité Central do PCP. Agora, apesar deste órgão partidário ter reduzido a sua dimensão, o número de dirigentes da cúpula da central sobe para 10 e todos da linha mais ortodoxa.

Apesar das divergências, os minoritários não desistem. Ulisses Garrido espera que se possam dar passos para a efectiva unidade, mas também diz que às vezes é preciso bater no fundo para perceber que é preciso mudar.

Reflexões e denúncias que, certamente, não vão passar ao lado de algumas das intervenções que serão feitas este fim-de-semana no 18º Congresso do PCP.

RV/Ana Carrilho, 28.11.2008, 1.53"

Reacções ao artigo do "Público, "CGTP-IN - Do 'sindicalismo unitário' à unidade do sindicalismo"

"A coragem da crítica

Carlos Trindade e Ulisses Garrido são dois dirigentes sindicais com responsabilidades, há longos anos, na CGTP-IN.

Por isso e porque são raros os artigos críticos de sindicalistas em funções sobre o sindicalismo em Portugal, o artigo de opinião que hoje publicam no Público, merece a leitura e a reflexão não apenas dos dirigentes comunistas da CGTP-IN - a quem os dois se dirigem - mas igualmente dos que, a vários títulos, se interessam pelo sindicalismo e pelas suas capacidades e limitações na produção de soluções adequadas para os problemas dos trabalhadores e para a promoção da equidade social em Portugal.

O artigo chama-se do "Do 'sindicalismo unitário' à unidade do sindicalismo" e constitui um libelo contra os efeitos da hegemonia comunista na CGTP-IN.

Inserido por António Dornelas às 13:35, de 27.11.2008 no blog "O Canhoto""

27 novembro 2008

CGTP-IN - Do “sindicalismo unitário” à unidade no sindicalismo...

Aqui fica um artigo de opinião publicado hoje no Jornal o "Público", assinado por Carlos Trindade - Secretário-Geral da
Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN, e Ulisses Garrido em representação da nova Corrente Sindical Autonomia e Unidade. É um artigo que aponta diferenças de opinião no projecto unitário "CGTP-IN". Reflexões...




28 outubro 2008

Nota à Comunicação Social - Esclarecimento...

A Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN, atendendo à notícia publicada no “Diário do Minho” do pp dia 27/10/08, sobre a situação da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN, solicita a publicação do seguinte:


Esclarecimento


1. – Realizou-se neste fim-de-semana o VII Congresso da CSS / CGTP-IN. Esta Corrente foi constituída por vontade expressa dos próprios sindicalistas socialistas da CGTP-IN. Os Estatutos da Confederação (artigo 14º, Direito de Tendência) dão-lhe o necessário quadro institucional e orgânico.


2. – Por este motivo, as declarações de Adão Mendes, Coordenador da União dos Sindicatos de Braga, que é uma estrutura intermédia da CGTP-IN, não têm nenhum suporte institucional e político-sindical. A realidade e a verdade dos factos é que, no seio da CGTP-IN, existem correntes de opinião (ou Tendências) e a sua consagração está, inclusive, estipulada nos próprios Estatutos confederais (o já referido art.º. 14º.).


3. - Aliás, só assim se compreende que o princípio de “Unidade” seja politicamente assumido pela CGTP-IN e publicamente reconhecido pela generalidade dos trabalhadores. Adão Mendes conhece esta realidade e esta verdade e escamoteá-la publicamente não é politicamente sério.


4. – Também não têm razão alguns membros da CSS / CGTP-IN Braga nas posições que expuseram publicamente.


Vejamos então qual é a realidade objectiva:


4.1. – Até este VII Congresso sempre o Coordenador Regional de Braga integrou o CNC-Conselho Nacional de Coordenação da Corrente eleito em Congresso. Porém, quer no último Congresso da Corrente, realizado em 2007, quer no último mandato do órgão, este elemento faltou a todas as reuniões! Unicamente por esse motivo, ou seja, pelo seu absentismo reiterado, este elemento não foi agora reeleito nas eleições realizadas neste Congresso. Porém, foram eleitos 3 militantes de Braga, o Manuel Gonçalves, o Jorge Felgueiras e o Carlos Macedo;


4.2. – Contudo, de acordo com os Estatutos da Corrente (artigo 27º, ponto 1, alínea d), por inerência, os coordenadores dos Secretariados Regionais integram, por direito próprio, o CNC-Conselho Nacional de Coordenação da Corrente. Por isto, não são necessárias exigências quando esse direito exista antecipadamente. O que é necessário é que esse elemento participe nas reuniões e não que falta a elas (como sucedeu, repete-se, no último mandato com o actual coordenador do Sec. Reg. Braga);


4.3. – A Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN não faz “joguinhos” com a Direcção do PCP ou com a maioria dos dirigentes da CGTP-IN (que são militantes da Corrente Sindical do PCP). A actuação político-sindical de confronto dos sindicalistas socialistas com as derivas sectárias e radicais dos militantes da Corrente sindical do PCP no interior da CGTP-IN, ao longo dos tempos, é aquela que tem sido publicamente expressa e que a comunicação social tem dado o devido relevo. Esta é a melhor prova de que esta afirmação não tem nenhum fundamento e que é exclusivamente utilizada como arma de agitação;


4.4. – A eleição do militante da CSS/ CGTP-IN Manuel Gonçalves, de Braga, para o Conselho Nacional da CGTP-IN no 11º Congresso, realizado em Fevereiro passado, integrou-se no normal funcionamento da constituição das listas para este órgão. Ou seja, por normal negociação político – sindical no interior da CGTP-IN;


4.5. - E se corresponde à verdade que o Secretário-Geral da Corrente, no dia 5/02/2008, contactou telefonicamente o coordenador do Sec. Reg. de Braga a transmitir-lhe esta informação, a verdade dos factos é que este tinha faltado a todas as reuniões do CNC da Corrente onde este assunto foi profundamente debatido. Apesar desta ausência, por respeito, o telefonema foi feito. Durante a conversa telefónica, o coordenador do Sec. Reg. de Braga, contudo, não comentou, problematizou ou recusou esta indigitação! Por isto, o Secretário-Geral da Corrente considerou o assunto encerrado. Surpreendentemente, na véspera do Congresso da CGTP-IN, o assunto foi exposto publicamente pelo referido coordenador, de forma manipulada e falsa, sem uma palavra prévia sua ao Secretário-Geral da Corrente;


4.6. – Neste contexto, considerando a necessidade de esclarecer a situação, o Secretário-Geral da Corrente, aproveitando a sua deslocação a Guimarães no pp 20 de Setembro, solicitou, ao coordenador do Sec. Reg. de Braga, a realização de uma reunião com o Secretariado Regional. Este, contudo, alguns dias antes de 20 de Setembro,, transmitiu-lhe que as coisas estavam esclarecidas e que não havia necessidade de se realizar uma reunião. È de novo surpreendente, pois, que agora se afirme que “…por unanimidade, o Secretariado entenda que já tinha passado demasiada água debaixo da ponte”!!!


4.7.- Da mesma forma que é surpreendente que se afirme, neste momento, que o Secretariado Regional de Braga não efectuou trabalho “… devido à ausência de apoio quer económico quer logístico da Direcção Nacional da Corrente …” . E è surpreendente porque o Secretariado Regional de Braga nunca o solicitou ou nunca propôs nenhum trabalho ou a realização de qualquer iniciativa ao Secretariado Nacional ou ao Secretário-Geral da Corrente.


4.8. - Bem pelo contrário, foi este que propôs duas iniciativas em Braga nos últimos tempos, a saber, um “Seminário sobre a situação do Movimento Sindical Internacional e a constituição da Confederação Sindical Internacional “ e um “Encontro de Sindicalistas com o Secretário – Geral da CMT – Confederação Mundial do Trabalho, Willy Theys”, ambas realizadas com êxito e com o empenhamento, então sim, do Sec. Reg. de Braga!


5. – È neste quadro que o Secretariado Nacional e o Secretário-Geral da CSS/ CGTP-IN eleitos no VII Congresso, afirmam:


5.1. – Nunca existiu o objectivo de desvalorizar ou desrespeitar um órgão da Corrente, seja o Secretariado Regional de Braga ou qualquer outro;


5.2. – Da mesma forma, nunca “lavou em público” naturais diferenças ou equívocos ou dificuldades de funcionamento que são naturais existirem em organizações de funcionamento democrático;


5.3. – Mas, se pretende trazê-las para a opinião pública deve-se, então, falar verdade e com rigor e não falsear e/ou deturpar os factos só com a intenção de se fazer agitação e se possuir um espaço jornalístico;


6. – Por outro lado, o que se contacta é que o coordenador do Secretariado Regional de Braga tentou boicotar friamente a participação dos militantes e simpatizantes de Braga na realização do VII Congresso, Porém, essa tentativa fracassou porque participaram cerca de 45 militantes da Região no Congresso e que, por mérito próprio, 3 militantes da região foram eleitos para o CNC - Conselho Nacional de Coordenação da Corrente.


7. – Finalmente, o Secretariado Nacional da CSS/CGTP-IN, informa que, para esclarecer esta lamentável situação, ao abrigo do Artº. 19º. dos Estatutos da Corrente, irá convocar muito rapidamente um Plenário Regional de Militantes da CSS/CGTP-IN de Braga.


O Secretariado Nacional

Lisboa, 28.10.2008