OS MILITANTES DA CORRENTE SINDICAL SOCIALISTA, NA REUNIÃO DE
HOJE DO CONSELHO NACIONAL DA CGTP-IN, CONTINUANDO A DEFENDER UMA MAIOR
PARTICIPAÇÃO DAS MINORIAS, SUSTENTARAM:
Que a Comissão Executiva fosse alargada para 30 membros, entrando a Corrente Sindical do Bloco de Esquerda;
Esta proposta foi recusada, assim como a candidatura a Secretário–Geral de Carlos Trindade, tendo sido eleito Arménio Carlos.
Os militantes da Corrente Sindical Socialista no Conselho Nacional da CGTP-IN, na primeira reunião deste órgão que se realizou esta tarde, na continuação da estratégia que sustentaram no XIII Congresso da CGTP-IN, de defesa de um sindicalismo de Classe, mais participativo, inclusivo, autónomo e democrático, intervieram no sentido da concretização das posições que então tomaram.
Neste quadro, defenderam que a Comissão Executiva fosse alargada de 29 para 30 membros, de forma a integrar um sindicalista da Corrente Sindical do Bloco de Esquerda.
Esta proposta foi recusada pela maioria dos dirigentes com 26 votos a favor, mantendo-se a Comissão Executiva com 29 membros sem a inclusão da CS do Bloco de Esquerda.
Entretanto, na reunião da Comissão Executiva, que se realizou no intervalo do Conselho Nacional para escolher um candidato a secretário – geral a apresentar pela Comissão Executiva ao Conselho Nacional, foi apresentada pelos militantes da CSS a candidatura de Carlos Trindade a secretário-geral da CGTP-IN.
Esta proposta também foi derrotada.
Assim, no Conselho Nacional da CGTP-IN, foi proposto e eleito como Secretário-Geral Arménio Carlos com 106 votos a favor, 25 votos em branco e sem qualquer voto nulo.
Com a apresentação destas propostas os militantes da CSS da CGTP-IN reafirmaram coerentemente, na prática, as posições político-ideológicas que defenderam no Congresso.
Lisboa, 7 de Março de 2016
O SECRETARIADO NACIONAL