30 abril 2014

SINDICALISTAS SOCIALISTAS DA CGTP-IN E UGT JUNTOS A COMEMORAR O 1.º MAIO COM ANTÓNIO JOSÉ SEGURO

Vai decorrer amanhã, pelas 12 horas na Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, em Lisboa, um encontro organizado pelo Partido Socialista, com os sindicalistas da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN e da Tendência Sindical Socialista da UGT que visa comemorar o 1.º Maio.

O Encontro, "Sindicalistas pela Mudança", contará com as intervenções de Carlos Trindade, Carlos Silva, Francisco Assis e António José Seguro.

Mais tarde, pelas 14:30 horas, os Sindicalistas Socialistas da CGTP-IN estarão a partir das 14:30 h no Martim Moniz para integrarem o desfile que decorrerá até à Alameda e transformar as comemorações dos 40 anos do primeiro 1.º Maio em Liberdade no maior desfile de sempre. 

Todos e todas ao 1.º Maio da CGTP-IN. Em defesa das conquistas de Abril.

29 abril 2014

JUNTAR FORÇAS É PRECISO, 25 DE ABRIL SEMPRE

Dizem-nos que não há alternativa. Que a austeridade é perpétua.
Que é preciso empobrecer. Que a desigualdade é natural.
Que é preciso comer e calar. Que quem não quiser, vá embora.
Que é proibido assustar os mercados.
Que se suspenda o futuro, a cidadania e, se preciso for,
a democracia.

40 anos depois do 25 de Abril,
este é o discurso de um poder determinado em proceder ao ajuste de contas com esse
«dia inicial inteiro e limpo» de que nos fala Sophia.
40 anos depois, é preciso
«incendiar de astros e canções as pedras do mar,
o mundo e os corações», como no canto do poeta José Gomes Ferreira.

Erguer a voz. Sempre e sempre resistir. Não desistir.
Juntar forças, soltar amarras, construir pontes.
E assim erguer as alternativas
que cumpram a estrada da democracia que Abril abriu.


JANTAR
cantina velha da cidade universitária
quarta-feira, 30 abril 2014, 19h30

INTERVENÇÕES
MÁRIO SIMÕES TELES militar de Abril
SOFIA ROQUE investigadora/bolseira
EDUARDO PAZ FERREIRA professor universitário

27 abril 2014

40 ANOS DO PRIMEIRO 1.º MAIO EM LIBERDADE

O tradicional desfile da CGTP-IN comemorativo do 1.º Maio reveste-se este ano de grande importância. Comemoram-se os 40 anos do primeiro 1.º Maio em Liberdade.

Como habitualmente o desfile decorre entre o Martim Moniz, de onde sairá pelas 14:30 horas, e a Alameda.

A luta de ontem continua a ser a luta de hoje. A valorização dos trabalhadores e das trabalhadoras, a luta por uma vida melhor.


Não faltes!

05 abril 2014

2.º PAINEL DA CONFERÊNCIA EM DEFESA DA SEGURANÇA SOCIAL PÚBLICA - AQUESTÃO DAS PENSÕES

Continua a decorrer a conferência, com o 2.º Painel: SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA PÚBLICO DE PENSÕES 

Ulisses Garrido, ex-dirigente da CGTP-IN e actual Director da Formação do Instituto Sindical Europeu (ETUI) é o moderador deste painel, que conta com as intervenções de José António Vieira da Silva, economista e professor universitário; José Luís Albuquerque, economista e investigador da segurança social e Pedro Nogueira Ramos, economista e professor na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. 

CONFERÊNCIA: EM DEFESA DA SEGURANÇA SOCIAL PÚBLICA - A QUESTÃO DAS PENSÕES

Uma conferência oportuna, abrangente, com sindicatos da CGTP-IN, UGT e Independentes, que discutem com especialistas em diversas áreas. 

A conferência contou na sessão de abertura com a moderação de Maria Fátima Carvalho do Sindicato dos Trabalhadores dos Têxteis, Lanifícios e Vestuário do Centro, com a intervenção de Sérgio Monte do SITRA; de Manuel Campos da IG METALL Alemanha e Ricardo Pais Mamede, professor de economia política no ISCTE-IUL.

Painel I - ARQUITECTURA E PRINCÍPIOS DO SISTEMA PÚBLICO DE PENSÕES 

Neste painel, durante a manhã, interveio José Barrias, ex-director do Centro Nacional Pensões e Maria Clara Murteira, professora universitária. Contou com a moderação do médico e dirigente da FNAM Mário Jorge Neves.

É em torno de questões concretas que a unidade na acção faz sentido, é precisa, pois só assim poderemos combater esta política e este governo que destrói pessoas, famílias e o país. 

Uma conferência organizada para discutir as pensões. Interessa aos pensionistas e reformados mas também aos trabalhadores no activo. 

É portanto um assunto que a todos e todas diz respeito, mas há quem teime em afunilar em vez de alargar a sua influência. Há que sair das zonas conforto pois só assim serviremos com eficácia os trabalhadores e trabalhadoras e a população em geral.

04 abril 2014

CONFERÊNCIA: Em Defesa da Segurança Social Pública: A Questão das Pensões

Trabalhadores e pensionistas estão entre os primeiros sacrificados desta austeridade sem fim conduzida pelo governo e pela troika. Em nome da competitividade e da dívida, desvalorizam-se salários, agrava-se o desemprego e a precariedade, cortam-se reformas e pensões. Dizem-nos que temos de empobrecer e que os direitos sociais conquistados em democracia são insustentáveis. Os mercados e os credores são mais importantes que o trabalho e que as pessoas. Ofendem o contrato social consagrado na Constituição e sustentado pela solidariedade entre os que têm e os que não têm trabalho, entre os activos e os reformados, entre os mais jovens e os mais idosos. O resultado é mais pobreza, mais desigualdade, o enfraquecimento da confiança na democracia e nas instituições, o individualismo e a perda de coesão social.

É indispensável uma oposição esclarecida e informada a este discurso oficial que procura interiorizar na sociedade e dar como adquirido o desmantelamento do Estado Social, da Segurança Social pública e do seu sistema de pensões, a pretexto da sua insustentabilidade.

Não recusamos o debate sobre a sustentabilidade do sistema construído e sobre as vias para o seu aperfeiçoamento e a garantia da sua continuidade, como conquistas civilizacionais e democráticas. Mas fá-lo-emos recusando o garrote da austeridade e das inevitabilidades que visam o seu desmantelamento e a sua submissão aos interesses económicos e aos mercados financeiros.

A política do governo, como o “guião para a reforma do Estado” confirma, orienta-se nestas áreas para o corte de direitos sociais e o ataque prioritário ao sistema público de pensões. Tem como objectivo criar condições para a privatização parcial do sistema de pensões e a redução da segurança social pública, universalista e solidária, a um assistencialismo social reprodutor da pobreza e da dependência. Usa para isso os cortes nas pensões e noutras prestações sociais, a quebra sistemática do princípio da confiança e a criação de incerteza permanente sobre os direitos presentes e futuros.

O Estado Social e o sistema público de pensões da Segurança Social não são um fardo para a sociedade, para o Estado e para as futuras gerações. São parte do contrato social de uma sociedade democrática apostada em assegurar a protecção dos cidadãos, a equidade e a redução da desigualdade e da pobreza.

A intenção já anunciada pelo Governo de transformar em permanentes e definitivos, até ao final deste ano, os cortes já realizados nas pensões em nome da “convergência” e das “contribuições extraordinárias”, mais acentua a urgência de o conjunto do movimento sindical, todo o mundo do trabalho, jovens, reformados e pensionistas, juntarem forças em defesa do futuro deste contrato social e intergeracional que é o sistema público de pensões da Segurança Social. Os trabalhadores de hoje são os reformados de amanhã.

O sistema público de pensões tem um papel central no sistema de protecção social, na organização da sociedade e do Estado. As pensões representam cerca de 14% do PIB e abrangem mais de 3 milhões de pensionistas. São um alvo apetecido do sistema financeiro. São também o principal factor de redução do risco de pobreza na sociedade portuguesa, que é elevado (18%), mas seria escandaloso (45%) se não fossem as pensões e demais prestações sociais.

Os sindicatos signatários decidiram por estas razões promover uma conferência para debater o sistema de pensões na perspectiva da defesa da Segurança Social pública, e quais as políticas que podem assegurar o seu futuro no quadro da realização dos objectivos de protecção social, de confiança, de redução das desigualdades e da pobreza.

Esta conferência é aberta à participação de sindicalistas e organizações sindicais, organizações de reformados e pensionistas e do precariado, activistas sociais, investigadores e técnicos e todos os interessados no debate dos caminhos e propostas para assegurar uma Segurança Social pública robusta e com futuro. Organizada por sindicatos filiados nas duas centrais sindicais e por sindicatos independentes, pretende também ser um testemunho da necessária unidade na acção, construída no debate de ideias e na convergência por objectivos comuns, para a defesa do Estado Social e do sistema público de pensões como componente essencial da democracia.

Organizações subscritoras

Federação Nacional dos Médicos (FNAM)

Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações e dos Média (SINDETELCO)

Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM)

Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal

Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ)

Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL)

Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Comércio das carnes do Sul

Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social (STSSSS)

Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC)

Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpezas, Domésticas e Actividades Diversas (STAD)

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços do Minho

Sindicato dos Trabalhadores da Sector Têxtil da Beira Alta

Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI)

Sindicato dos Trabalhadores dos Têxteis, Lanifícios e Vestuário do Centro

Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA)

Sindicato Livre dos Pescadores e Profissões Afins

Sindicato Nacional dos Maquinistas de Caminho de Ferro Portugueses (SMAQ)

Sindicato Nacional dos Profissionais da Indústria e Comércio do Calçado, Malas e Afins

Sindicato Nacional dos Profissionais de Farmácia e Paramédicos (SIFAP)

Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde, Diagnóstico e Terapêutica (STSS)

02 abril 2014

Conferência: Em Defesa da Segurança Social Pública: A Questão das Pensões

Trabalhadores e pensionistas estão entre os primeiros sacrificados desta austeridade sem fim conduzida pelo governo e pela troika. Em nome da competitividade e da dívida, desvalorizam-se salários, agrava-se o desemprego e a precariedade, cortam-se reformas e pensões. Dizem-nos que temos de empobrecer e que os direitos sociais conquistados em democracia são insustentáveis. Os mercados e os credores são mais importantes que o trabalho e que as pessoas. Ofendem o contrato social consagrado na Constituição e sustentado pela solidariedade entre os que têm e os que não têm trabalho, entre os activos e os reformados, entre os mais jovens e os mais idosos. O resultado é mais pobreza, mais desigualdade, o enfraquecimento da confiança na democracia e nas instituições, o individualismo e a perda de coesão social.

É indispensável uma oposição esclarecida e informada a este discurso oficial que procura interiorizar na sociedade e dar como adquirido o desmantelamento do Estado Social, da Segurança Social pública e do seu sistema de pensões, a pretexto da sua insustentabilidade.

Não recusamos o debate sobre a sustentabilidade do sistema construído e sobre as vias para o seu aperfeiçoamento e a garantia da sua continuidade, como conquistas civilizacionais e democráticas. Mas fá-lo-emos recusando o garrote da austeridade e das inevitabilidades que visam o seu desmantelamento e a sua submissão aos interesses económicos e aos mercados financeiros.

A política do governo, como o “guião para a reforma do Estado” confirma, orienta-se nestas áreas para o corte de direitos sociais e o ataque prioritário ao sistema público de pensões. Tem como objectivo criar condições para a privatização parcial do sistema de pensões e a redução da segurança social pública, universalista e solidária, a um assistencialismo social reprodutor da pobreza e da dependência. Usa para isso os cortes nas pensões e noutras prestações sociais, a quebra sistemática do princípio da confiança e a criação de incerteza permanente sobre os direitos presentes e futuros.

O Estado Social e o sistema público de pensões da Segurança Social não são um fardo para a sociedade, para o Estado e para as futuras gerações. São parte do contrato social de uma sociedade democrática apostada em assegurar a protecção dos cidadãos, a equidade e a redução da desigualdade e da pobreza.

A intenção já anunciada pelo Governo de transformar em permanentes e definitivos, até ao final deste ano, os cortes já realizados nas pensões em nome da “convergência” e das “contribuições extraordinárias”, mais acentua a urgência de o conjunto do movimento sindical, todo o mundo do trabalho, jovens, reformados e pensionistas, juntarem forças em defesa do futuro deste contrato social e intergeracional que é o sistema público de pensões da Segurança Social. Os trabalhadores de hoje são os reformados de amanhã.

O sistema público de pensões tem um papel central no sistema de protecção social, na organização da sociedade e do Estado. As pensões representam cerca de 14% do PIB e abrangem mais de 3 milhões de pensionistas. São um alvo apetecido do sistema financeiro. São também o principal factor de redução do risco de pobreza na sociedade portuguesa, que é elevado (18%), mas seria escandaloso (45%) se não fossem as pensões e demais prestações sociais.

Os sindicatos signatários decidiram por estas razões promover uma conferência para debater o sistema de pensões na perspectiva da defesa da Segurança Social pública, e quais as políticas que podem assegurar o seu futuro no quadro da realização dos objectivos de protecção social, de confiança, de redução das desigualdades e da pobreza.

Esta conferência é aberta à participação de sindicalistas e organizações sindicais, organizações de reformados e pensionistas e do precariado, activistas sociais, investigadores e técnicos e todos os interessados no debate dos caminhos e propostas para assegurar uma Segurança Social pública robusta e com futuro. Organizada por sindicatos filiados nas duas centrais sindicais e por sindicatos independentes, pretende também ser um testemunho da necessária unidade na acção, construída no debate de ideias e na convergência por objectivos comuns, para a defesa do Estado Social e do sistema público de pensões como componente essencial da democracia.

Organizações subscritoras

Federação Nacional dos Médicos (FNAM)

Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações e dos Média (SINDETELCO)

Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM)

Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal

Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ)

Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL)

Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Comércio das carnes do Sul

Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social (STSSSS)

Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpezas, Domésticas e Actividades Diversas (STAD)

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços do Minho

Sindicato dos Trabalhadores da Sector Têxtil da Beira Alta

Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI)

Sindicato dos Trabalhadores dos Têxteis, Lanifícios e Vestuário do Centro

Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA)

Sindicato Livre dos Pescadores e Profissões Afins

Sindicato Nacional dos Maquinistas de Caminho de Ferro Portugueses (SMAQ)

Sindicato Nacional dos Profissionais da Indústria e Comércio do Calçado, Malas e Afins

Sindicato Nacional dos Profissionais de Farmácia e Paramédicos (SIFAP)

Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde, Diagnóstico e Terapêutica (STSS)